A spirulina tem uma cor verde-azulada, forma de espiral, cresce naturalmente em lagos tropicais e subtropicais e faz parte do grupo de 150 espécies de microalgas, sendo a Spirulina maxima e a Spirulina platensis as mais utilizadas.
Tememos que ao ter dito que se trata de um superalimento não tenhamos definido por completo esta microalga, da família das Cyanobacterium que apesar da sua aparente simplicidade, esconde uma riqueza nutricional impressionante.
A spirulina é constituída maioritariamente por proteína, cerca de 60 a 70%, contendo todos os aminoácidos essenciais ao organismo e por isso muitas vezes indicada como suplemento alimentar para atletas. A cor verde deve-se à presença de clorofila e a cor azul à ficocianina. A clorofila ajuda a remover as toxinas do organismo e a melhorar a acção do sistema imunitário, enquanto que a ficocianina tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Esta microalga é uma excelente fonte de minerais como ferro, cálcio (teor superior ao do leite), zinco, selénio e potássio. Também é fonte natural de iodo, um oligoelemento que é componente das hormonas tiroideas, fundamental para o adequado funcionamento da tiroide. No caso das vitaminas, a spirulina é rica em vitamina B1, B2, B3, B6, B9, C, D, E e pró-vitamina A (betacaroteno – teor 10 vezes superior ao da cenoura).
Contém ácidos gordos essenciais, que são importantes para um adequado funcionamento do sistema nervoso, para a memória e a capacidade de concentração.
A spirulina tem um forte poder antioxidante, superior ao dos mirtilos e ao dos espinafres, o que faz com que o seu consumo regular seja uma mais valia para o organismo, protegendo-o contra a acção dos radicais livres e consequentemente atrasando o envelhecimento e prevenindo o aparecimento de diversas doenças.
Apesar de todas as vantagens nutricionais é preciso ter alguns cuidados com o consumo de spirulina, especialmente pessoas que sofram de fenilcetonúria, pois esta microalga contém fenilalanina; e pessoas que tenham doenças autoimunes, como esclerose múltipla e artrite reumatoide, pois a spirulina pode interferir com o efeito dos medicamentos imunossupressores.
Agora pergunta-nos: como e onde vou utilizar a spirulina? Não se preocupe, já sabe que em breve lhe deixaremos uma deliciosa receita no “Saliva”!!
Sabia que…
Já era consumida pelos Astecas e Maias por causa da sua riqueza nutricional.