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Vindimas

O sol ainda mal nasceu e as gentes já rumam às vinhas… A vindima começa cedo. Os cheiros do campo… O sol e o calor teimam em acompanhar o Outono que chegou… As folhas apresentam um tom dourado inconfundível… É altura de colher o que a terra dá… Mas sempre com muita paixão! Vindimar é tudo isto… E é também muito trabalho árduo, com algumas cantigas e risos à mistura.

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A vindima está a acontecer um pouco por todo o país e não é mais do que a apanha da uva… Que culmina com a produção de vinho. Ou talvez seja. É uma tradição portuguesa que, ainda que modernizada em alguns aspectos, continua a ser o que era. Aqui o trabalho realiza-se em ambiente de festa e resulta num enorme convívio, que mostra que todo o esforço realizado valeu a pena… E se valeu! Todos sabem que o vinho português está entre os mais apreciados em todo o Mundo… E é, por isso mesmo, o nosso orgulho.

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O dia já vai longo… Depois de uma manhã inteira de tesoura na mão e cestos aos pés, os cachos de uva já se amontoam… A merecida pausa para descansar e trocar dois dedos de conversa. E o ritual continua… Nos lagares, ainda há homens de calções e mangas arregaçadas que pisam as uvas colhidas durante a manhã. Esta é uma realidade que ainda acontece por aí, mas que tem vindo a ser substituída por equipamentos mecânicos que transformam as uvas em vinho nas adegas.

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No dia seguinte, tudo volta ao início. O sol a nascer… O calor a queimar a pele… O cheiro intenso dos campos… A colheita da uva. E o convívio que faz esquecer todo o trabalho que vindimar exige. Afinal, isto não é mais do que tradição. Não é mais do que a nossa identidade. Isto é Portugal.

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