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La Piola

No dialeto da região Piemonte, La Piola, significa uma típica taberna italiana onde se convive sempre acompanhado de boa comida e bebida. Mas esta casa transalpina é muito mais que uma típica taberna, é também um bistrô e loja gourmet onde se podem encontrar as mais variadas iguarias italianas. Das massas mais invulgares aos azeites, vinhos, licores, queijos, charcutarias e até aos bombons.

Alex Davico, um italiano de gema, arquitecto e dono deste fantástico espaço, é responsável por tudo o que passa dos dois lados do balcão. Desde a decoração que hasteia, orgulhosamente a bandeira italiana, na forma de paletes que erguem das paredes até às pizze que içam as mesmas cores vermelha, branca e verde representada pelo tomate, rúcula e queijo.

Inicialmente o espaço era uma piadineria, que é como quem diz uma casa de piadine, um típico pão ázimo italiano recheado como as mais frescas das verduras e variados tipos de proteínas, como uns camarões bem fresquinhos e crocantes. Desde então, Alex tem apostado, a pedido da clientela frequente da sua casa, em mais pratos emblemáticos como as paste, os risotti e as pizze.

Começamos a nossa refeição com um carpaccio di bresaola, um presunto de vaca quase ausente de gordura e curado nos ares montanhosos dos Alpes, com uma simples salada de rúcula, nozes, tomate seco e queijo parmesão, acompanhado de um fresco vinho italiano lambrusco rosé.

Seguidamente provámos uma das famosas pizze feita com a massa fina sem fermento, que quando posta no forno garante sempre um resultado leve e crocante. E porque o que interessa é o que acompanha a massa, variedade não falta, desde o subtil queijo parmesão aos mais fortes pecorino e gorgonzola, aos crocantes amendoins torrados, a riqueza do ovo, acidez do tomate seco e frescura e amargura da rúcula.

Ficámos fãs do linguini negro de tinta de choco, gambas e tomate fresco, envoltos numa pasta de azeitonas secas e azeite, bem diferente dos molhos típicos de tomate ou natas.
Para finalizar um tiramisú caseiro (receita da nonna italiana), com um aroma subtil mas refrescante de café e, como não podia deixar de ser uma piadine doce, com iogurte grego, nozes, mel e canela.
Caso para dizer que temos sem dúvida um verdadeiro cantinho italiano na capital do Minho.

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