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Era uma vez – Brigadeiros Gourmet

Era uma vez … é assim que começam todas as histórias de encantar. E esta não poderia ser diferente. Hoje conta-se a história de brigadeiros gourmet que ganham forma e vida pelas mãos da talentosa e simpática Cristiana, mentora deste projeto. A ideia de fazer brigadeiros gourmet surgiu por mero acaso, tendo sido apoiada e incentivada pela família e pelos amigos para avançar com este projeto.

É na cozinha que Cristiana se sente bem a preparar cada brigadeiro com todo o amor e carinho que dedica a esta arte, estando muitas vezes em processo criativo, como lhe chama. Inspira-se nos sabores e aromas do dia-a-dia, para criar brigadeiros com diferentes sabores, distinguindo-se assim dos tradicionais.

De massa suave e delicada que se desfaz na boca, os brigadeiros gourmet são preparados com ingredientes de qualidade. A ligação do chocolate com o leite condensado e mais uns pozinhos mágicos fazem destes brigadeiros, um produto de excelência, com sabores diferentes e texturas crocantes que envolvem os mesmos, contrastando com a massa. Cristiana para além da qualidade dos produtos, distingue-se pela apresentação diferente das suas ”criações”, vestindo cada brigadeiro com texturas e sabores diferentes dos habituais e apresentando-as em caixinhas individuais.

Quanto à escolha de sabores, esta é difícil!! Ora veja!! Desde o tradicional brigadeiro, temos o brigadeiro de chocolate branco com pimenta rosa, passando pelo de chocolate negro com menta, ou até mesmo o de limão merengado. Os de framboesa ou de chocolate e amendoim fazem as delícias da criançada.

Numa festa de aniversário, numa festa de crianças, num casamento ou até mesmo para oferecer, os brigadeiros gourmet são sempre uma excelente escolha. Ocasiões não vão faltar para se deliciar ou fazer as delícias de outros.

Por isso, anote o nome Era Uma Vez … Brigadeiros Gourmet, faça a sua encomenda e entre nesta história bem gulosa e de sucesso garantido!

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Uma receita e um Passatempo

Hoje temos um 2 em 1! E qual dos dois o melhor!
Em primeiro, temos 2 fantásticos livros do Dr. João Bravo “A Dieta Bravo” para oferecer!

Em segundo, para aguçar o apetite, uma deliciosa receita do livro do Dr. João Bravo “A Dieta Bravo” para os dias de Verão, sem problemas de consciência!

Vamos por partes:
O que tem que fazer para ganhar os 2 livros do Dr. João Bravo “A Dieta Bravo”?

– Ser fã do Saliva e do Dr. João Bravo
– Fazer “Like” na publicação do passatempo, no Facebook do Saliva
– Comentar a publicação identificando 3 amigos
– Partilhar a publicação em modo público no vosso perfil de Facebook

Podem participar até dia 18 de Abril às 11h30.
Os resultados serão divulgados nesse dia às 15h.

Regulamento

1. Cada seguidor poderá participar apenas 1 (uma) vez ;
2. O passatempo começa no dia 15 de Abril às 11h30 e termina no dia 18 de Abril, às 11h30;
3. Os vencedores serão anunciados no dia 18 de Abril, às 15h00, na página de Facebook do Saliva;
4. O critério de escolha dos vencedores será por escolha aleatória no site agorapulse.com. Serão considerados todos os pontos necessários para a participação (gosto, comentário e partilha);
5. Os livros serão enviados por correio para os vencedores, após estes enviarem a morada para o email info@saliva.pt até dia 24 de Abril. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.

Boa sorte!!

E, como prometido, a receita!

GELADO EMAGRECEDOR DE MORANGO E BANANA

INGREDIENTES
8 Morangos grandes
1 Chávena de claras de ovo
60 ml de água
1 colher de chá de adoçante (opcional)
1 chávena de Dieta Bravo® shake de sabor Banana/morango

PREPARAÇÃO
Numa tigela bata as claras em castelo.
Numa liquidificadora, triture os morangos juntamente com a água, vá misturando com as claras e por fim com o Dieta Bravo® shake e o adoçante (opcional).
Coloque num recipiente e leve ao congelador.
Quando começar a ficar congelado misture bem até os cristais de gelo partirem.
Deixe congelar até estar suficientemente sólido.

Bistrô Edelweiss

Na Rua de São Marçal, perto da Praça das Flores, numa bem posicionada esquina, duas rasgadas montras não deixam passar o Bistrô Edelweiss despercebido.

A cuidada apresentação em todos os elementos decorativos num imaginário retro onde as madeiras, as cores, os padrões dos vários tecidos, os pratos, os copos, todos os pormenores imagináveis e numeráveis recriam um cenário de um “Après-ski dos anos 70”.

Marc e o Chef Ädu, responsáveis pelo Bistrô chegaram a Portugal há uns anos, foram proprietários de um Bar no Bairro Alto chamado Heidi e partir daí foi crescendo a vontade de construir um espaço e um conceito onde de forma íntima e relaxada pudessem receber os seus clientes.

Edelweiss é uma flor que cresce nos Alpes, transversal aos países vizinhos, parcialmente representados pelos produtos disponíveis; as cervejas Alemãs,  alguns vinhos Franceses, as massas frescas, numa admirável fusão que nos faz recordar a situação geográfica do território suíço.

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A ementa é muito completa e variada, excelente oportunidade para provar e confirmar a qualidade dos tradicionais produtos da região, um delicioso repasto em literal representação da típica gastronomia. Para facilitar o processo, Marc mostra-nos num tablet as fotografias dos pratos onde nos é explicando e confidenciado a confecção dos mesmos.

couvert é composto por uma maionese caseira, suave mistura com tomilho fresco que se faz acompanhar por gressinos, focaccia e cenoura crua cortada em palitos. A escolha da cerveja alemã, Göller Rauchbier com suave paladar fumado abria-nos o apetite para as entradas. Uma tábua de queijos suiços extra afinados (GruyèreEmmmentalVacherin Fribourgeois, Tête de Moine), cornichons e pequenas cebolinhas picladas, nos concebiam espaço para contemplar esta viagem imaginária.

Marc é um excelente anfritião, à conversa ficámos a saber o seu percurso, as suas viagens e o seu “drop out” em arquitectura, espelhados nas funcionais alterações e particularidades do espaço. À porta o som dos dois pequenos sinos anunciam a chegada de mais clientes que Marc gentilmente acompanha à sala no piso inferior, onde está situada a cozinha que se espreita sem grandes formalismos. Chef Ädu circula discreto e observa os clientes satisfeitos com os aromáticos petiscos de sua autoria. Chegavam agora à nossa mesa em duas escolhas bem compostas e coloridas, o tenro Fillet Mignon com molho à base de Calvados, maçã e noz, feijão-verde e os típicos pizokels (feitos a partir de purê de batata com parmesão). O salmão com molho de laranja e tâmaras num agridoce guarnecido pelas famosas massas caseiras, as spätzli, feitas com agrião em tom verde numa criativa adaptação. Ficaram por provar, o fondue de queijos suiços com aguardente de cerejas da floresta negra, as típicas salsichas alemãs com molho de cebola e em opção vegetariana o Vol au Vent com cogumelos silvestres, estas e outras ofertas, agendadas para uma próxima “viagem”.

Terminámos de forma gulosa e caseira. Bolo de cenoura feito com farinha de amêndoa e um doce suave e digestivo com travo a limão de consistência cremosa de nome süssmostcreme, uma antiga receita de família.

Num final feliz, onde os pormenores e as surpresas são parceiras, o café faz-se acompanhar por uma fina bolacha de manteiga enquanto nos damos conta que os pacotes de açúcar ilustram as várias cidades suíças. A conta é feita à mão em papel de mercearia antiga acompanhada pelo último mimo da noite, um verdadeiro chocolate suíço.

Numa noite chuvosa e fria em contraste acolhedor de calorosa recepção, o Bistrô Edelweiss transformou a nossa visita numa agradável aquisição de experiências suíças satisfatoriamente vividas em plena cidade de Lisboa.

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Croqueteria

Convive em casamentos e baptizados, em embaixadas e recepções oficiais, vernissages e cocktails, mas também numa refeição apressada ou que se quer mais ligeira, em pé para acompanhar um fino, num pic-nic, em festas de crianças ou de adultos. De garfo e faca ou à mão. Serve a ricos e menos abastados, às elites e ao povo. O croquete é assim: cor morena, ligeiro crocante e conteúdo que se quer com alguma humidade. E a quase todos, em quase todas as situações, é irresistível.
Agora os croquetes têm, como que, uma embaixada em Lisboa. Falo-vos da Croqueteria, no Time Out Mercado da Ribeira.
A ideia surgiu como tantas outras, quando três jovens se encontram para beber uns copos. Por certo, a noite já ia alta e a fome começava a apertar quando, em plena epifania, terão exclamado: “o que ia agora eram uns croquetes!”.

Dessa noite à realidade da Croqueteria passaram-se uns dois anos.

Na Croqueteria há 7 croquetes que pontuam todos os dias: frango e farinheira com amêndoa, alheira de caça e grelos, choco com tinta, bacalhau e chouriço, queijo de cabra com cebola roxa caramelizada, atum com tomate seco e o tradicional de carne. Todos diferentes e todos com o seu sabor e textura própria. O tradicional de carne é talvez o que tem merecido menos referências dos muitos artigos sobre a Croqueteria, quanto a mim, injustamente. É um verdadeiro croquete de carne. Saboroso e conteúdo húmido. Merece honras de primeira página.

Aos 7 magníficos, juntam-se outros que aparecem sazonalmente: perdiz com cogumelos, salmão ou, por ocasião dos Santos Populares, sardinha com pimentos assados.

Chegados ao Sábado a Croqueteria serve Cozido à Portuguesa. Sim, leu bem. Todo um cozido em pouco mais de 50 gramas que os mais gulosos consomem em três dentadas. Os croquetes de Cozido à Portuguesa têm tudo e todos os sabores: das diferentes carnes, dos enchidos, da couve, do nabo. Só lhe falta o caldo.
Referência ainda para a mostarda e maionese de alho, a salada com molho vinagrete de mostarda e mel e, umas muito generosas, lascas de batata frita. Há também uma limonada com receita da casa

 O espaço é pequeno, mas o Time Out Mercado da Ribeira é grande, pelo que não há limites ao número de clientes. Servem-se à unidade, em sandes de pão brioche ou como refeição (3 croquetes com arroz e salada). E pode levá-los para casa, congelados ou prontos a comer.

Diariamente servem cerca de mil croquetes, sempre quentinhos, sempre no ponto.
Se é uma boa escolha? Com certeza!

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Passatempo|Monte das Oliveiras

O Laboratório d’Estórias tem o prazer de oferecer aos nossos fãs 1 “Monte das Oliveiras”, conjunto de 3 peças, 1 prato de degustação de azeite, 1 taça e uma tábua.

O que precisam fazer?

– Serem fãs do Saliva e do Laboratório d’Estórias
– Fazer “Like” na publicação do passatempo, no Facebook do Saliva
– Comentar a publicação identificando 3 amigos
– Partilhar a publicação em modo público no vosso perfil de Facebook

Podem participar até dia 16 de Abril às 11h30.
Os resultados serão divulgados nesse dia às 15h.

Regulamento

1. Cada seguidor poderá participar apenas 1 (uma) vez;
2. O passatempo começa no dia 13 de Abril às 15h00 e termina no dia 16 de Abril, às 11h30;
4. O vencedor será anunciado no dia 16 de Abril, às 15h00, na página de Facebook do Saliva;
5. O critério de escolha do vencedor será por escolha aleatória no site agorapulse.com. Serão considerados todos os pontos necessários para a participação (Like, comentário e partilha);
6. O “Monte das Oliveiras” será enviada por correio para o vencedor, após este enviar a morada para o email info@saliva.pt até dia 22 de Março. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.

Boa sorte!

Laboratório d’Estórias

Laboratório d’Estórias é um projecto experimental de design sediado nas Caldas da Rainha, numa das cidades portuguesas com mais expressão nas técnicas de cerâmica.

Autores do projecto, Rute Rosa e Sérgio Vieira reinventam objectos tradicionais, criam conceitos, ilustram ideias, caracterizam protagonistas contando estórias da cultura popular portuguesa em dual vivência com a identidade dos produtos.

Do Laboratório d’estórias trouxemos uma estória para contar, passa-se num monte alentejano e chama-se o “Monte das Oliveiras”, um conjunto de 3 peças, 1 prato de degustação de azeite, 1 taça e uma tábua. Simbólica afinidade com um vasto olival, reconhecimento de uma despida planície, num silêncio criado pelo vento, numa natureza estimada e bem recebida pelas robustas raízes. Estas peças são trabalhadas em grés fino, banhadas manualmente e vidradas em branco translúcido, associadas ao trabalho em madeira de oliveira colhida num olival português.
De exacta grafia, transportam-nos para a suavidade do azeite obtido na extracção da colhida azeitona, carregada e guardada pelos braços da oliveira, graciosa estrutura que assenta em terrenos pedregosos.

À nossa mesa dispomos o pão, aconchegamos as azeitonas, colocamos o azeite na taça de degustação. O Monte das Oliveiras em próxima estima, partilhando experiências e sabores, “gota a gota, cultura a cultura, refeição a refeição”.

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Fotografias: Ivo Tavares

Quinta do Monte d’Oiro

“Por detrás de cada vinho, esconde-se uma história, um gosto, uma cultura, um sonho”. A história da Quinta Monte d’Oiro deve-se ao sonho de José Bento dos Santos, reconhecido gastrónomo, com profundo interesse pelo sentido do gosto e pelo culto da gastronomia, em permanente descoberta das harmonias entre vinho e comida. Adquiriu-a em 1986, em 1990 inicia o projeto vitivinícola da Quinta do Monte d’Oiro e, desde a primeira colheita em 1997, produz vinhos de prestígio nacional e internacional.

Fomos conhecer os vinhos, a história e o sonho concretizado da Quinta Monte d’Oiro. Localizada na região vitivinícola de Lisboa, no concelho de Alenquer, é uma referência na produção de vinhos notáveis e deve o nome ao monte que reflete os tons dourados do pôr-do-sol. Fomos recebidas pelo Francisco Bento dos Santos, filho de José Bento dos Santos e diretor geral, pela Sophie Mrejen, responsável pela área comercial, e ainda pelo vento, sempre presente, pois a Freguesia chama-se Ventosa! Explicam-nos que o vento é fundamental para a diferenciação do vinho aqui produzido, pois contribui para a robustez da vinha (seca o solo e obriga a raiz da videira a crescer em profundidade, formando uma planta mais forte).

Dos 42 hectares da Quinta Monte d’Oiro, 20 hectares foram replantados com as castas Syrah, Viognier, Marsanne e Petit Verdot (importadas das regiões originais em França) e com as castas portuguesas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Arinto, com o objetivo de produzir vinhos com mineralidade, frescura, elegância e complexidade, profundamente gastronómicos. O terroir privilegiado, com solos argilo-calcários e microclima mediterrânico, com forte influência atlântica e vento em permanência, permite uma maturação lenta das uvas e a preservação dos aromas das castas. A equipa técnica é liderada pela enóloga Graça Gonçalves (Mestre em viticultura e enologia – Instituto Superior de Agronomia) e conta com a consultoria do francês Grégory Viennois (diretor técnico dos vinhos Laroche).

De salientar que a viticultura na Quinta Monte d’Oiro é 100% biológica, com processos de vinificação suaves, com apanha manual das uvas, privilegiando a pureza da fruta, e estágios em madeira nas melhores barricas de carvalho francês. Esta filosofia tem permitido atingir, colheita após colheita, resultados de excelência. A produção anual de 70/80 mil garrafas destina-se na maior parte para exportação (Europa, Estados Unidos, América do Sul, Angola, China). Para Macau produz a marca própria de vinhos para o Hotel MGM e, em Portugal, para os restaurantes do Chef José Avilez (que começou o seu percurso profissional na Quinta) e do Chef Kiko Martins.

A Quinta Monte d’Oiro integra o projeto Lisbon Family Vineyards, com a Quinta Chocapalha e a Quinta de Sant’Ana, produtores que se juntaram para promover os seus vinhos e a região de Lisboa. Para o futuro, o desafio é consolidar o mercado nacional e conquistar novos mercados, paralelamente com o desenvolvimento da vertente enoturística, aproveitando a cozinha, as salas de refeições e de provas, o centro de conferências, para a organização de refeições, provas, workshops, reuniões e todo o tipo de eventos. No final da visita à Quinta Monte d’Oiro, provámos os vinhos e o difícil foi eleger o melhor, entre Lybra (branco, rosé e tinto), Têmpera, Aurius, Madrigal e Reserva. A única certeza é que estes vinhos nos ficaram na memória!

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O Chef da semana é | Nuno Carrusca

Natural de S. Brás de Alportel, este carismático chef de 39 anos, tem já um currículo invejável, tendo os estudos concluídos, em Pintura e licenciatura em Artes Plásticas, Bacharelato em Audiovisuais pela Gerrit Rietveld Academie de Amesterdão. Destemido e amante da imprevisibilidade, enfrenta qualquer desafio proposto, tendo uma filosofia de vida refrescante e, ao mesmo tempo, humilde, como podemos ter o prazer de presenciar quando visitamos o seu canto em Lisboa, o restaurante Água no Bico.

Trabalha como Chef há, sensivelmente, 10 anos, começando em Amesterdão, no Daalder Restaurant, passando por Berlim, como chef executivo do Sauvage. Quando os ventos o trouxeram para Lisboa, trabalhou na Lovestore, no Olivier Tivoli Avenida e n’Atravessa. Foi ainda chef executivo e food designer para o Till the Cows Come Home. Hoje, é no Água no Bico que se reinventa todos os dias, inspirado pelo que a natureza lhe oferece, tendo por base uma escolha de ingredientes não processados e onde nos brinda com uma variedade magnífica de pratos.

Letraria

Ai o verde! No Minho, o verde está por toda a parte, nas paisagens, nas bandeiras e nomes dos municípios, até no vinho, vejam lá. Mas hoje falemos sim de cerveja. A Letraria localiza-se na verdíssima vila de Vila Verde, a 20 minutos de Braga, e é casa da Cerveja LETRA, uma cerveja artesanal minhota que tem dado de falar desde 2013.
Em 2008, Felipe Macieira e Francisco Pereira, colegas de licenciatura em Engenharia Biológica, decidiram dedicar os seus projetos finais de curso à produção de cerveja. Aliando todo o conhecimento que angariaram da indústria cervejeira Checa e Portuguesa com a paixão pela mesma, levou-os, em 2010, a dedicarem-se a tempo inteiro à produção de cervejas de qualidade, compostas 100% por produtos naturais. 3 anos de muita investigação e desenvolvimento de equipamentos, a LETRA aprendia a ler.
Desde então têm vindo a construir o seu repertório, que já conta com 8 cervejas, com receitas sempre em aprimoramento. Espalhando o que de bom se faz no Minho por esse Portugal fora, contam já com centenas de pontos de venda e consumo por todo o país, criando assim uma marca reconhecida entre todos os amantes de cerveja.

A Letraria é um Brewpub, dedicado tanto à produção de cerveja como ao convívio à volta do mesmo. Aqui é possível visitar a fábrica e ver como as leveduras, cereais, lúpulo e água são transformados em cerveja, assim como fazerem-se acompanhar pelas mesmas ao jantar ou com uns petiscos. Aqui todas as LETRAs se fazem acompanhar por um petisco desenhado para harmonizar com os diferentes estilos.

O abecedário já conta com a letra A, uma cerveja Weiss de cor clara e turva com alto teor em trigo; a letra B, uma cerveja Pilsner dourada e leve com lúpulo Saaz da região da Boémia na República Checa; a letra C, uma Stout intensa com aromas de café e caramelo; a letra D, uma avermelhada e torrada Red Ale com aromas florais; a letra E, uma dark strong ale de origem belga com sabores e aromas intensos; a letra F, uma India Pale Ale com alta amargura e sabores tropicais. Para além destas podem provar algumas receitas especiais como a Nanquim com levedura de cachaça e sementes de cacau ou a Letra on OAK maturada em barricas de vinho do porto.

Se ficar para jantar provem os respeitosos hambúrgueres com bacon crocante, cebola caramelizada, queijos azul e edam ou o suculento prego em pão de lenha coberto por uma generosa fatia de queijo flamengo. Mas guardem espaço para os petiscos feitos com… cerveja, lá está, como a sanduiche stout de pá de porco desfiada ou a mousse de chocolate negro com bolacha drêche, ambas feitas com a letra C.

Com poucas letras se escreve o que realmente importa, arte(sanal).

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E o vencedor é…

Obrigada a todos, pelas vossas participações.. mas hoje, quem está de Parabéns é:

Winners

Parabéns!

Cláudia Sousa

Por favor envie um email com os seus dados (Nome e nºBI ou Cartão de Cidadão) para o email info@saliva.pt dia 15 de Abril. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.

Irá receber um voucher que poderá ser utilizado numa refeição para 2 pessoas no La Contessa – Carpaccio House em Cascais, até 15 de Maio de 2016.

Trincas

O Time Out Market no mercado da Ribeira, é um mercado de produtos habituais como as frutas, os legumes, os peixes, as flores, os vinhos e para além disso, há muito mais: é um local de muitos novos e variados sabores.

Um desses espaços é o O TRINCAS – The Decadente aos Petiscos, reinventa e leva-nos mais além da tasquinha tradicional. Existem dois espaços distintos: no interior do mercado, a barra com os seus lustres que lembram outros tempos e no seu exterior, a esplanada com mesas e cadeiras brancas, tão desejada num dia de inverno com sol. Foi num desses dia que visitámos o Trincas e ficámos encantadas. O Pedro recebeu-nos com um sorriso e simpatia.

Mal nos sentámos, sentimos o movimento das pessoas, do trânsito, o jardim da Praça D. Luís I, o som dos pássaros, mistura das pessoas da zona e os estrangeiros que passeiam pela cidade. Há como que uma miscelândia perfeita de tão natural que é.

A ementa é equilibrada quanto basta. A sua oferta é simples porém, precisa nos sabores. Petiscar ao almoço num dia de semana e partilhar um momento destes é formidável. Antes de mais, uma limonada. Após vislumbrar a ementa, a escolha recaiu sob: Prego no Trincas – Novilho em pão de mistura com mostarda e manteiga d’ervas – a carne tenra, pão delicioso; Pica Pau da Horta – legumes salteados com batatas bravas – pequenos pedaços de bróculos, cenoura, courgete, pimento vermelho, alho francês com cor e sabor; Cogumelos na Prancha – Cogumelos mistos grelhados com molho d’érvas – sabor avelulado e macios; Camarões ao Rubro – camarões salteados com alho & malaguetas servido com pão de mistura.  Ai o molho cremoso… Curioso como o olfato aprovou cada petisco que foi posto na mesa antes mesmo da sua degustação. Gosto quando isso acontece: a visão, o olfato e o paladar incorporam num só. Tudo tão deleitoso.

Como não podia deixar de ser, provámos a Miss de Chocolate: mousse de chocolate com pedaços de salame no topo com uma folha de hortelã. Apreciei cada colherada e nem me preocupei com as calorias extra.

Há mais para nos deliciarmos na ementa do Trincas: O Bife do Zé do Trincas, o Pica Pau Secreto, Portugal no Prato, Tábua com pão com… queijo amanteigado / queijo de cabra fresco com orégãos & azeite / fatias de paiola de porco ibérico.

A carta de cocktails é surpreendente, assim como os seus nomes: Medronho Sour, Pendura, Smash, Mr. Smith, Mrs. Smith, Miss Lisbon, Ginjinha Royale, Mocktail do Dia. Viajámos pelo nosso Portugal: Ginginha, aguardente de medronho, aguardente velha, maça granny Smith, Porto branco seco. Qual é qual? Convido-vos a descobrir este espaço e desgustar as suas delícias de comes & bebes.

Terminamos como começámos: a partilhar sorrisos. Até breve.

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Água no Bico

Faço parte do grupo assumido de pessoas que tem, ou diz ter, um estilo de vida saudável. Faço exercício físico e tento evitar ao máximo tudo o que seja alimentos processados e sou fã fervorosa da combinação “sem glúten, sem lactose, sem açucar”!! Mas tudo com moderação, claro… Acredito que temos de levar a vida com descontração e fundamentalismos não é comigo.

No entanto, muitas vezes vejo-me a evitar fazer refeições fora de casa e ando sempre com comida atrás porque, mesmo que vá a um restaurante e escolha pratos que correspondam às minhas restrições, acabo sempre com um peixe/carne grelhados e brócolos cozidos. Não que seja mau, gosto bastante e é uma coisa que como de bom grado! Mas, sempre senti falta de um espaço que cumprisse os “meus” requisitos, em que se dedicassem totalmente a uma cozinha o mais natural possível e, ao mesmo tempo, um restaurante em que consigo levar todos os meus amigos, sem que achem que estão a comer coisas “esquisitas”, sem sabor e sem graça.

Então, não é que alguém me ouviu? É a lei da atracção, que trouxe o Nuno Carrusca, directamente de Berlim, para o Polo Cultural das Gaivotas (na Rua das Gaivotas, em S. Bento). O seu espaço chama-se Água no Bico e passou a ser a minha cozinha preferida, em Lisboa, a seguir à da minha casa! É o primeiro restaurante, em Lisboa, a ter no menu opções Paleo (a famosa dieta do paleolítico), mas também temos para os amigos vegetarianos e até crudurivoros! Assim que entramos no restaurante, damos de caras com a sua horta, num frigorífico transparente, onde estão legumes frescos e cheios de cor. Podemos ainda observar os fantásticos bolos dispostos na vitrina, maioritariamente vegetarianos, sem glúten e sem açúcar, que nos faz duvidar se realmente serão inofensivos! Aqui falo com conhecimento de causa, sei que é um desafio reproduzir bolos e doces sem a farinha, açúcar e manteiga e o Nuno é um génio por conseguir pôr de pé, com tanta perfeição, estas gulodices.

Desengane-se quem pensa que aqui vai encontrar os tradicionais pratos com tofu e seitã, ingredientes quase obrigatórios no que diz respeito a menus saudáveis. Aqui apenas prevalece o natural, brincando com especiarias, adoçantes naturais, ervas aromáticas cortadas na hora, dando sempre lugar aos sabores mais genuínos dos alimentos que, ao serem criteriosamente escolhidos pelo Nuno, possuem todas as suas características inalteradas.

No Água no Bico o menu é sempre surpresa, até para o próprio Nuno, que todos os dias define os menus, tanto para o almoço como para o jantar! Escritos nos quadros amorosos de ardósia, podemos constatar que monotonia não é palavra que descreva esta cozinha, que tanto tem caril de legumes com leite de côco, como veado estufado e até o tradicional bacalhau de cebolada com hortelã! Estão a ver do que falo?

Nas bebidas temos algo muito especial, tirando os sumos naturais e a infusão de menta fresca, que são as bebidas probióticas. Entre três, destaco o fresquíssimo e surpreendentemente saboroso Ginger Ale, fermentado com kefir! Este tesouro é o único Ginger Ale que me vão ver beber nesta vida, acho que nunca bebi nada igual e casa muito bem com qualquer que seja o prato escolhido.

No menu podemos encontrar alguns complementos que não veremos noutros restaurantes, como pão sem glúten, manteiga de caju e, vá, não desesperem…vinho biológico! Existem também opções de menus de almoço, de terça a sexta-feira, servidos entre as 12h e as 15h, com várias combinações. Podem escolher o menu mais económico, que combina uma fatia de tarte com salada, uma bebida e café (5€), um menu intermédio, que acresce a sopa (6,5€) e o menu mais substancial que é composto por sopa, o prato especial do dia, bebida, sobremesa e café (10€). Considero, portanto, um restaurante bastante acessível, tendo em conta o espaço e a qualidade dos ingredientes utilizados, bem como a confecção cuidadosa do Nuno, que tanto amor põe nas suas criações.

Tenho de referir que quando estava a sair do restaurante, estava o Nuno literalmente com a mão na massa, a amassar o pão que servem ali, que se for sempre tão bom como o que comi, aromatizado com alecrim, faz deste um dos meus pães preferidos de sempre.

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