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Sugestões do Chef | Mês Gastronómico de Braga

O norte, terra de boa gente. Há uns anos fui de férias para o sul de Portugal e foi isto mesmo que ouvi. Não por sermos simpáticos ou afáveis, que somos, ou por dizermos alguns palavrões, que dizemos, mas por sermos terra das meias doses! Isto mesmo, conquistamos o carinho das pessoas através da comida, cheia de sabor e enchendo o prato lá está.
Seja onde for, todos sabem que o Porto é a terra das francesinhas e das tripas e que em Lisboa se comem boas sardinhas na brasa e pastéis de Belém. E em Braga, alguém sabe?
São tantos os nomes que a cidade dos Arcebispos adopta como são os pratos típicos, e diz-se que em Braga contribui com mais de 150 receitas às mais de 1000 que são usadas para cozinhar o bacalhau, sendo uma receita por cada igreja ou outro edifício religioso, daí também ser conhecido como a Roma portuguesa.

Mas vamos ao que realmente interessa, a comida. Em Bracara Augusta, nome romano de Braga, como já dito reina o bacalhau, à Braga, à Narciso, à Zé do Pipo, com broa ou mesmo sem. Mas também, não só de bacalhau vive o Bracarense, os rojões à minhota, as papas de sarrabulho e o arroz de pato também são reis. As sameirinhas e as frigideiras são as mais escolhidas à hora do lanche, e todas as refeições acabam quase sempre com um pudim abade de priscos.

Como podem ver, não faltam razões para visitar Braga e comer! Mas se a isso se aliar uma refeição com 50% de desconto, quase que consigo ouvir as chaves do carro. É isso mesmo, 50% de desconto! A Associação Comercial de Braga, junto com 34 restaurantes, organiza de 28 de março a 30 de abril a 4ª edição da iniciativa Sugestões do Chef. O conceito é simples, uma promoção: 2 refeições pelo preço de uma.

Difícil vai ser mesmo resistir.

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O Chef da semana é | Diogo Noronha

Já muito se escreveu sobre Diogo Noronha e os projetos pelos quais dá a cara. Ficámos com curiosidade… Fomos conhecer a experiência do Chef e o percurso do homem que vive intensamente uma profissão que considera fascinante, onde “os 5 sentidos estão sempre a trabalhar”. A atitude é simpática e descontraída, a energia evidente, o sorriso contagiante, o olhar atento e doce, o sentido de humor imprevisível. A conversa flui agradável e naturalmente, depois de um longo dia de trabalho.

Fala da relação pessoal com a cozinha e com o mundo. Ainda guarda os sabores da infância, mas foi a opção consciente de se tornar vegan macrobiótico aos 17 anos que o levou à cozinha. Foi vegetariano durante 10 anos, numa fase da vida ligado ao budismo, à tradição zen, ao yoga. Viajou para a Índia, Nepal, Tailândia, Laos, Camboja e Vietname. Experiências que continuam a ser a sua “espinha dorsal”, determinantes para a cozinha que faz e para a forma de estar na vida. Fez ainda o curso de Comunicação Social (Universidade Católica) que, confessa, o ajudou no “esquema mental”.

A relação profissional com a cozinha inicia-se com o Chef Chakall, mas faz-se cozinheiro fora de Portugal: forma-se na Natural Gourmet Institute for Health and Culinary Arts em Nova Iorque; trabalha no alternativo Raw Foods Vegan e faz um salto radical para a alta gastronomia de Thomas Keller, no Per Se (3* Michelin). Volta para a Europa, “gastronomicamente mais rica”. Em Barcelona trabalha no Moo (Hotel Omm, com os irmãos Rocca do El Celler de Can Rocca) e no Alkimia (Jordi Villa), ambos com estrelas Michelin. Regressa a Portugal para abrir o Pedro e o Lobo, aplica o que aprendeu, num registo criativo e de cozinha de autor.

Atualmente, o Chef Diogo Noronha é o gestor executivo dos restaurantes Casa de Pasto e Rio Maravilha, projetos da Mainside, naquilo que considera “um bom casamento”. Preocupação constante é a sustentabilidade do negócio e os intervenientes, fornecedores, clientes, mas acima de tudo as equipas. Fala muito das pessoas, “é aí que está realmente o valor”, admitindo que o maior desafio é a parte humana, sendo necessário ser firme, assertivo, meticuloso; valoriza o trabalho, a vontade, a atitude, o ritmo, a pro-atividade. Atento a todos os pormenores nos espaços que gere, até à música, a outra paixão “taco-a-taco com a cozinha”.

Os 7 anos fora de Portugal foram um investimento, mas considera que “o mais importante é a minha geografia, onde eu nasci… a dieta atlântica-mediterrânica é aquela que me faz mais sentido”. Respeita a sazonalidade e privilegia produtos biológicos. Entre os preferidos estão alcachofras, ervilhas, raízes, tubérculos, couves, peixe. A técnica é internacional, mas identifica-se com uma cozinha informal e descontraída, pois um restaurante “tem de ter alma… uma cozinha emocional é muito mais interessante do que uma cozinha técnica”.

É frequentemente incluído na lista dos melhores Chef, aprecia o reconhecimento, mas não vive o protagonismo, encara-o de forma natural, consequência do trabalho de Chef que tem de criar identidade e “dar a cara”. Manter a consistência continua a ser o maior desafio. Mais do que a inovação, valoriza a repetição pois “a prática faz a perfeição”. No futuro, entre outras coisas, “gostava de contribuir mais para este setor, que é estratégico para Portugal, e que na base tem a formação, que é o que faz com que possam existir talentos”… a nossa curiosidade permanece… o que será que vai sair das mãos do Chef Diogo Noronha no futuro?

E o vencedor é…

Não são amêndoas, mas é um fim de semana perfeito para ganhar presentes!
Obrigada a todos pelas vossas participações.. mas hoje, quem está de Parabéns é:

Vencedor

 

Parabéns!

Filipa Nobre

Por favor envie um email com os seus dados (Nome e nºBI ou Cartão de Cidadão) para o email info@saliva.pt até dia 1 Abril. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.

Grei

Foi com grande expetativa que subimos a Rua Braamcamp, em Lisboa, e virámos à direita para a Rua Rodrigo da Fonseca. É que no número 87D fica localizado o Grei – Comida do Sul, um restaurante que há muito queríamos conhecer.

Ao entrar, a primeira impressão é claramente bastante positiva. O espaço é sóbrio e requintado. As paredes num tom cinzento-escuro fazem sobressair as alvas toalhas das mesas e as cadeiras em madeira clara. Algumas peças destacam-se neste ambiente: a cómoda alta em madeira igualmente clara, os três candeeiros enormes pendurados do teto ou o grande quadro colorido (em claro contraste com os tons dominantes), definem pontos de interesse e tornam o espaço mais estimulante.

Já a cozinha, dirigida pelo chef Mário Cardoso, vai buscar a sua inspiração aos sabores da dieta mediterrânica, sendo evidente a forte influência da cozinha Portuguesa expressa pelos melhores produtos que Portugal tem para oferecer: o atum fresco ou vitela dos Açores, os enchidos de Vinhais, o borrego da Beira Baixa, o porco Alentejano, a carne Mertolenga e Barrosã ou o maravilhoso peixe da nossa costa. Perante a possibilidade de deixar a difícil escolha do que comer nas mãos do chef, nem hesitámos. Por isso sentámo-nos, relaxámos e deixámos que a sua inspiração ditasse o curso do jantar.

No couvert, o cesto de pão bem composto, com pão com chouriço, pão de açafrão com frutos secos (muito bom) e baguete de sementes, acompanhou uma manteiga de cogumelos, queijo fresco com compota de morango, pasta de morcela e um excelente azeite aromatizado com alho e ervas. Seguiram-se as entradas, umas tenríssimas lâminas de novilho dos Açores com maionese de caril, maracujá, massa kadaif fina e estaladiça e rebentos de ervilha; e um creme de crustáceos, reconfortante e aromático.

Se as entradas convenceram pelo sabor, originalidade e apresentação, os pratos principais não quiseram ficar atrás. Para o prato de peixe, atum dos Açores crestado com sementes de coentros e sésamo, puré de cherovia e redução de molho de soja, um peixe confecionado na perfeição, com lascas perfeitas; e, no de carne, magret de pato com espargos verdes e salsifi salteado, com molho de laranja, num excelente equilíbrio de sabores.

Um jantar tão estimulante teria que terminar de forma igualmente excecional. Uma tábua de degustação presenteou-nos com algumas das sobremesas da casa: farófias, mini pavlova conventual, com doce de ovos, e com frutos vermelhos, mousse de chocolate com azeite, flor de sal e avelãs (realmente boa) e um gelado de lima, com a frescura e acidez necessárias para preparar o palato para cada um destes doces soberbos.

Jantar, ou almoçar, no Grei é uma experiência que estimula os vários sentidos. Visual, pela harmonia do espaço e pela cuidada apresentação dos pratos. Gustativo, pela excelente qualidade dos ingredientes e pela harmonização entre a tradição e a modernidade, expressa nos pequenos detalhes que transformaram cada prato num momento de degustação especial.

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Casa de Pasto

“Primeiro estranha-se e depois entranha-se”. Tomamos de empréstimo as palavras de Fernando Pessoa para definir a sensação de entrar na Casa de Pasto. O primeiro andar do n.º 20 da Rua de São Paulo é um desafio aos sentidos. Em primeiro lugar, a visão é convocada para receber todos os estímulos provocados pela decoração revivalista. De seguida, o paladar é posto à prova com propostas inesperadas, numa plenitude de sabores.

Na Casa de Pasto o presente encontra o passado. A decoração é vintage, com objetos que remetem para um passado bem português. Uma mistura de épocas e gerações. Encontramos salas com paredes forradas a papel florido e com pratos com provérbios populares, loiça de cariz popular, bibelots kitsch e outros elementos estanhos que nos fazem sorrir, pela surpresa ou pela identidade. Uma mistura de estilos que proporciona um ambiente acolhedor, agradável e descontraído. A contemporaneidade é marcada por elementos diferenciadores, como por exemplo os “porcos voadores”, instalação do artista plástico Leonel Moura.

A plenitude de sabores chegou-nos através das tentadoras sugestões da carta de outono/inverno, uma criação da responsabilidade do Chef Diogo Noronha. Em primeiro lugar, o que nos deixou em êxtase: topinambur gratinado (momento em que pensámos: isto é mesmo um tubérculo?), acompanhado da controversa Presa Ibérica. A não perder o surpreendente Pezinhos de porco em escabeche, laranja e azeitonas pretas (esqueça tudo o que pensa/sabe/viu/provou relativamente a pés de porco – este prato é uma coisa completamente diferente!), o Bacalhau assado na brasa, royal de cogumelos, batata-doce, couves e rábanos e o Bisque de crustáceos, camarão de Espinho, nata azeda e espinafres selvagens.

O Chef Diogo Noronha está a preparar a nova carta primavera/verão, pois na Casa de Pasto a carta muda de 6 em 6 meses, dando prioridade aos ingredientes da estação. Conta com a colaboração do Chef residente Nélio Mendes, do Chef Pasteleiro Clayton Ferreira e do Chefe de bar Fernão Gonçalves. Com esta equipa, as sobremesas e os cocktails vão, certamente, continuar a ser imperdíveis e nos pratos da nova carta vai encontrar ingredientes frescos e sazonais, de Braseiro, como o polvo ou bacalhau, com recriações contemporâneas e inesperadas da cozinha portuguesa.

A Casa de Pasto foi a primeira incursão da empresa Mainside na área da restauração (responsável pela LX Factory, pela Pensão Amor e pela Vinharia), a que se seguiu o Rio Maravilha e, no futuro, um novo projeto no antigo Hospital do Desterro. O nome Casa de Pasto é uma homenagem aos antigos restaurantes familiares do início do séc. XX, conhecidos pelo ambiente familiar e pela cozinha caseira, onde se recebiam amigos, familiares e clientes de forma descontraída. Nesta Casa de Pasto vai também encontrar descontração e bom ambiente, um atendimento simpático, atencioso e informal. O Saliva provou e aprovou! A Casa de Pasto é para repetir, muitas e muitas vezes, em todas as estações do ano!

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CasadePasto1

Passatempo | Tanto mar

Tanto Mar  juntou-se ao Saliva neste mês de aniversário e tem o prazer de oferecer aos nossos fãs 1 vale no valor de 30€ na sua loja online para entrega ao domicílio.

O que precisam fazer?

– Serem fãs do Saliva e do Tanto Mar
– Fazer “Like” na publicação do passatempo, no Facebook do Saliva
– Comentar a publicação do passatempo identificando 3 amigos
– Partilhar a publicação do passatempo em modo público no vosso perfil de Facebook

Podem participar até dia 26 de Março às 11h30.
Os resultados serão divulgados nesse dia às 15h.

Regulamento

1. Cada seguidor poderá participar apenas 1 (uma) vez ;
2. O passatempo começa no dia 22 de Março às 15h00 e termina no dia 26 de Março, às 11h30;
4. O vencedor será anunciado no dia 26 de Março, às 15h00, na página de Facebook do Saliva;
5. O critério de escolha dos vencedores será por escolha aleatória no site agorapulse.com. Serão considerados todos os pontos necessários para a participação (Like, comentário e partilha);
6. O vencedor deverá  enviar os seus dados (Nome e nºBI ou Cartão de Cidadão) para o email info@saliva.pt até dia 1 Abril. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.
7. Será enviado ao vencedor, um voucher no valor de 30€ para utilizar na loja online Tanto Mar, até 30 de Abril de 2016.

Boa sorte!!

Carré de Borrego com legumes baby e chips de batata doce

No próximo Domingo é dia de ter a casa cheia. É dia de Páscoa! E como já tinha dito anteriormente é uma celebração de que gosto muito, isto porque me lembro de esconder os ovos de chocolate da minha irmã mais nova para ela ir à ‘caça aos ovinhos de chocolate’.

Belos tempos, deixam-me sempre nostálgica e, tirando partido dessa nostalgia já sei que receita escolher para esse dia! Tenho apenas que a reler muito bem, porque já passou algum tempo desde que vi a minha avó confeccioná-la.

Então, a receita é Carré de Borrego com legumes baby e chips de batata doce.
Considero-a muito equilibrada a nível nutricional e para além disso sei que vou fazer as delícias da família toda.
A receita que tenho aqui nos meus apontamentos, é apenas para 2 ou 3 pessoas. Vou relê-la assim e no dia de ir às compras logo ajusto as quantidades consoante o número de pessoas que vierem. Não tem nada que saber.
Ora bem, então vão ser necessários 120gr de Carré de borrego (cerca de 4 costeletas), Couves de Bruxelas, alguns legumes baby como Cenouras e Milho, Ervilha de trincar, 2 dentes de alho, 1 batata doce, 1 cálice de Vinho do Porto, azeite, sal, 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de sopa de farinha e eu vou adicionar aqui um ingrediente que não consta na receita da minha avó, mas que vai torná-la ainda mais intensa, que é Tabasco Garlic.
Não vou ter que comprar tudo, mas pelo menos o borrego e os legumes baby, vou ter que me levantar cedinho e trazer essas frescuras que me faltam, e ter tempo de confecionar tudo com a devida calma e o devido amor, que as receitas merecem.

A preparação é simples, mas mesmo assim vou reler mais uma vez para não deixar nada ao acaso. Ora então, tenho que temperar o carré com alho, sal e azeite, corto a batata doce em rodelas muito finas, para depois ao fritar ficarem bem crocantes e estaladiças.
Numa frigideira, coro o borrego, até ficar com uma crosta douradinha. Preparo um tabuleiro para por o carré e levo ao forno a 180º entre 6 a 8 minutos, até estar no ponto que me agrade.

Vou reutilizar a frigideira onde corei a carne para fazer o molho. Basta juntar a manteiga à farinha, deixar a manteiga derreter, e de seguida adicionar um cálice de Vinho do Porto, sal e o meu ingrediente especial, o Tabasco Garlic. Deixo ferver.
Dou uma breve cozedura as couves de bruxelas, às cenouras baby, ao milho baby e às ervilha de trincar e de seguida salteio numa frigideira com azeite e alho, temperados de sal e uma gota de Tabasco Garlic.

Vou buscar a batata doce que tinha cortado em rodelas previamente para as fritar. Quando estiverem douradinhas, tempero com sal fino.

Legumes Baby e Chips de Batata Doce

Estando tudo devidamente confeccionado, poderei servir em travessa, pondo o carré acompanhado com os legumes, a ser regado com o molho e a acompanhar com as chips de batata doce!
Ao ler esta receita consigo recordar-me perfeitamente dos sabores, altura em que eu ainda não tinha idade para cozinhar!
Fico muito feliz por ter encontrado o prato perfeito para servir à minha família nesta celebração da Páscoa.
E o melhor é que lhe dei um toque pessoal com o Tabasco Garlic, sem alterar de todo a receita!

Páscoa

Daqui a uns dias já volto a cozinhar só para mim… ando com uma receita escrita num guardanapo há semanas…

………

Fotografia&Styling: Cristina Vaz
Texto: Rafaela Avidago
Receita: Filipa Antunes

Já conhece o STELLER? Então espreite aqui esta história…

Pão Naan Simples, Alho e Ervas ou Caril

Existem comidas que entram na nossa vida, que se instalam e não há volta a dar. O Pão Naan, para mim, é uma dessas comidas e, independentemente da estação do ano, de estar frio ou calor, apetece-me sempre!
Sempre achei que era uma coisa impossível de fazer em casa… e admito que bom bom, é comê-lo num restaurante indiano a acompanhar um delicioso prato de Chicken Tikka Masala…. mas assim para matar desejos repentinos, esta receita encaixa na perfeição.
A nossa chef Filipa Antunes, decidiu ir ainda mais longe e depois de ter feito os tradicionais de alho e ervas, juntou também Caril em pó, assim só mesmo para experimentar. E acreditem… é melhor experimentarem pois estas coisas só mesmo provando!

PaoNaan1

 

Receita

Ingredientes
500gr farinha de trigo
5gr fermento
125 gr iogurte natural sem açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal
2 colheres (sopa) de água morna
água q.b
farinha de trigo para polvilhar

Opcional
2 ou 4 dentes de alho picado e coentros picados
Caril (ou Açafrão em pó)

Preparação
1. Misture bem todos os ingredientes numa tigela e deixar descansar 15 min.
2. Polvilhe a farinha na bancada e amasse a massa.
3. Separe a massa em 3 partes iguais.
4. A uma das massas junte o açafrão/caril e amasse.
5. A outra das massas junte o alho picado e os coentros e amasse.
6. Deixe a restante massa simples.
7. Retire um pouco da massa e amassar de forma a ficar um circulo, com no max. 20 cm de diâmetro e faça o mesmo para as restantes massas.
8. Numa frigideira anti aderente quente, junte a massa e deixar a massa aloirar/corar dos dois lados.
9. Sirva quente.

….

Fotografia e Styling: Cristina Vaz
Receita: Filipa Antunes

O Chef da semana é | Miguel Silva

Miguel Silva, 33 anos, natural de Castelo Viegas, no concelho de Coimbra. Apesar da sua tenra idade soma já 13 anos ao serviço da cozinha deixando a sua marca por várias casas.

O seu percurso teve um início “militar”. Foi durante o serviço militar obrigatório que estudou cozinha e onde iniciou a sua carreira. Em 2006 deixou de “alimentar as tropas” e rumou ao LA caffé que pertence à cadeia portuguesa Lanidor, onde permaneceu três anos. Em 2008 decide dar um salto e integra a equipa de Fausto Airoldi, na altura chef responsável pela cozinha do Casino Lisboa. Após uma temporada de aprendizagem volta ao LA Caffé já como Sub Chef. Outros convites se seguiram, Hotel Villa Batalha como Chef de cozinha, hotel do Carmo, Hotel Oasis plaza do Grupo da eurostars, Tivoli Coimbra e finalmente o Palácio da Lousã onde continua como Chef do Restaurante deste hotel.

Apesar de 13 anos de carreira não descura a sua aprendizagem e usa os seus, poucos, tempos livres entre família e o estudo de novas técnicas.

Com inclinação para os salgados, o seu ingrediente predileto é o nosso tão português arroz carolino da região baixo Mondego, em contrapartida o seu “calcanhar de aquiles” fica nos picantes, por ser um ingrediente de dosagem incerta; o que é picante para ele pode não o ser para o seu cliente.

Fã de petiscos por serem “relaxantes”, a casa que recomenda é o Dux Pestiscos e vinhos na cidade de Coimbra.
Apesar de uma carreira já com provas dadas, tais como 3º lugar como Chef Cozinheiro do Ano, continua com olhos no futuro. O seu próximo objectivo é que a sua cozinha no Restaurante do Hotel Palácio da Lousã, seja reconhecido. A longo prazo partilha o sonho de integrar uma cozinha auto-sustentável com produtos próprios e sempre da época, onde os menus fossem pensados diariamente de acordo com o que a horta lhes der.

“Motiva-me satisfazer o cliente, proporcionar-lhes momentos únicos de sabores e texturas!”

Cupcakes de Alfazema

Este ano a Primavera começa ligeiramente mais cedo, e nós agradecemos porque a aguardamos sempre ansiosamente.

Conseguimos sentir um leve cheirinho a Alfazema pelo ar… Se gostar tanto de Alfazema como nós, certamente que consegue despertar esse sentido! É certo e sabido que as flores da Alfazema são utilizadas para arranjos florais ou embaladas em pot-pourri, que emanam uma agradável fragrância na nossa casa.
A Alfazema é uma planta com propriedades medicinais, pelo que é muito utilizada para fins terapêuticos. Ajuda a combater os problemas de estômago, trata a ansiedade, diminui a irritação gástrica e evita alergias às picadas de insecto. Sente-se cansado e não consegue ter um sono descansado? Recorra à alfazema. Queixa-se de má circulação e sofre de hipotensão arterial? A Alfazema também vai ser uma excelente ajuda!

Mas também podemos utilizar as flores e as folhas da alfazema para fazer chá ou para cozinhar! O chá de alfazema é óptimo para resolver problemas de má digestão… Coloque 70g de flores em 1 litro de água e deixe ferver durante 5 minutos. Não se esqueça de coar e beba este chá três vezes ao dia, após as refeições. Vai realmente notar a diferença!

Contudo, já sabe que gostamos mais do que é comestível… E este ano decidimos receber a Primavera com um doce onde a Alfazema é o ingrediente principal.

Preparados?

Alfazema

Cupcakes de Alfazema

Ingredientes
Para a massa
2 colheres de sopa de sementes de Alfazema secas
1/2 chávena de manteiga amolecida
1 chávena de açúcar
2 ovos
2 colheres de chá de essência de baunilha ou 1 vagem de baunilha
1 colher de coloração violeta para alimentos
1 chávena e 1/2 de farinha de trigo
1/2 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
1/2 chávena leite

Para a cobertura
1/2 chávena de manteiga sem sal, amolecida
120 gr queijo creme
4 chávenas de açúcar em pó
2 colheres de chá de essência de baunilha
2 colheres de sopa de mel
2 ou 3 gotas de coloração violeta para alimentos

Preparação

1. Pré-aqueça o forno a 120º.
2. Num tabuleiro de cupcakes coloque as forminhas de papel.
3. Numa tigela da batedeira, bata a manteiga amolecida e o açúcar. Adicione os ovos um de cada vez. Adicione a baunilha.
4. Numa tigela, misture a farinha, o fermento em pó e a pitada de sal. Esmague bem as sementes de alfazema secas. Envolva tudo.
5. Adicione a mistura de farinha à mistura de manteiga e logo de seguida o leite. Misture tudo muito bem.
6. Com um colher coloque as massa nas forminhas. Leve ao forno cerca de 20 minutos.
7. Deixe arrefecer completamente os cupcakes antes de colocar a cobertura.

8. Para a cobertura coloque na tigela da batedeira, o queijo creme e a manteiga.
9. Adicione o açúcar em pó 1 chávena de cada vez. Misture até o preparado esteja liso e cremoso. 10. Adicione o extrato de baunilha,  e o mel e as gotas de coloração violeta para alimentos.
10. Com um saco de pasteleiro coloque a cobertura em cada bolo e polvilhe com sementes de Alfazema.

E bem vinda Primavera!

Cupcakes de Alfazema

Fotografia e Food Styling: Cristina Vaz
Fotografia Mão com sementes de Alfazema: Gustavo Figueiredo Photography

E o vencedor é…

Mais uma vez um passatempo com imenso sucesso!
Obrigado por todas as vossas participações… mas hoje, quem está de Parabéns é:

Vencedor

Parabéns!

Maria Da Luz Reis

Por favor envie um email com os seus dados (Nome e nºBI ou Cartão de Cidadão) para o email info@saliva.pt até dia 25 de Março. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.

Irá receber um voucher que poderá ser utilizado ao almoço ou jantar, de segunda a sexta-feira no Café Galeria House of Wonders em Cascais, até 30 de Abril de 2016.

TOPO | Restaurante Bar

Enquanto aguardo o elevador, nada fará prever a minha apreciação do espaço TOPO. Mal entro e o meu olhar perde-se na moldura dos vidros que percorrem todo o espaço. Uma sala envidraçada. É como se a cidade nos abraçasse. Este restaurante-bar-rooftop faz com que nos sintamos mais próximos de outros locais emblemáticos da cidade: o miradouro da Senhora do Monte, o miradouro Sophia de Mello Breyner, o castelo de S. Jorge, da própria Praça do Martim Moniz. O olhar chega mais além e percorre o céu imenso e sorri perante as cores da cidade de Lisboa. Quase que apetece dizer: “ I’m on the top of the world…”

No TOPO respira-se a cidade, os seus sons, o caminhar das pessoas, as conversas que ocorrem no seu exterior e de uma forma silenciosa. Quebrar a rotina e vir almoçar ao Topo é um turbilhão de sentires que se aprofundam no olhar, no sentir e no degustar. José Rebelo Pinto, deu vida ao 6º piso do Centro Comercial do Martim Moniz.

Comer quase ao balcão, em formato L corrido, tem outro “requinte”. Há como que uma proximidade respeitadora.

Optámos pelo menu do almoço do dia: Começámos com o creme de cenoura com gengibre e maça verde de seu sabor leve, com um toque suave a picante (da paparica) e que cortou delicadamente o adocicado da cenoura. Sabores e contrastes que fazem a diferença. Seguimos para o prato principal composto por lombinhos de porco terayki com puré de cheróvia e agrião. Suculência e descoberta de um novo legume. Não resisto a  dizer: Top! Acompanhámos a refeição com um copo de vinho tinto. E antes do café, a sobremesa (a seu tempo aperceber-se-ão que este é um dos meus momentos): Bolo de beterraba com hortelã e com gelado de framboesa dispostos numa ardósia preta. O contraste das cores e dos sabores. Aprovadíssimo!!!

A cada dia à hora de almoço, novas sugestões deliciosas e que interagem entre si, com produtos frescos. O Chef Miguel Simões de Almeida, surpreende com uma carta cheia de ofertas diversificadas ao olhar e paladar. Aqui ficam algumas sugestões: Couvert: mini chamuças vegetais com molho de yogurte e montaditos de chevre com pimentos assados. No Pão: prego atum com legumes grelhados e maionese de wasabi. Os Tártaros: Tártaro de novilho com chalotas, alcaparras, batatas fritas e salada; Tártato de salmão com abacate. Principais: garoupa com camarão e molho tailandês; bife do lombo grelhado com beurre blanc, batatas fritas e salada. As sobremesas: mousse de “dulce de leche” com flor de sal e brownie de chocolate com gelado de framboesa.

O atendimento é atento, solícito e descontraído q.b. O TOPO é um espaço para usufruir a horas distintas do dia: almoço, final da tarde, jantar e pela noite fora. Há sempre música, ainda que ao vivo seja às sextas, sábados e domingos à tarde e DJ’s à sexta e sábado. Há os mocktails, as novidades e os cocktails. Há um espaço bar cosy num terraço com banco originais em blocos de madeira que nos permite ir mais além e apreciar a vista da cidade de seu nome Lisboa. A frase “enjoy the view” nunca fez tanto sentido. A cidade não pára e desfrutar disso no TOPO é uma regalia.

Há mais vida no Martim Moniz e no 6º piso do seu Centro Comercial. Local privilegiado, vista deslumbrante no seu todo, espaço atrativo e acolhedor, carta diversificada que nos cativa e faz querer conhecer mais. Definitivamente, há muitos mundos no mundo TOPO que deverão ser desfrutados. Ser Feliz é Simples…

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TOPO1