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Gengibre, a raiz que nos conquistou!

O gengibre é das mais antigas raízes do mundo existindo há mais de 5000 anos no sul da Índia, Malásia e China. Foi muito popular durante o Império Romano mas com a queda deste o seu uso quase que se perdeu. Dever-se-á a Marco Polo e ás suas viagens pelo Oriente, a introdução do gengibre na Europa.

A importância histórica e medicinal do gengibre é notável estando-lhe, desde a antiguidade, associadas propriedades afrodisíacas, curativas e de melhoria do processo digestivo.

O travo “picante” do gengibre fresco deve-se à presença de gingerol. A este composto são atribuídas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e anticancerígenas. Diversos estudos apontam para efeitos benéficos na prevenção do cancro do cólon, mama, ovários e pâncreas.

O gengibre ajuda no processo digestivo, facilitando a digestão, reduzindo os gases intestinais (carminativo) e aliviando sintomas de enjoo, vómitos e náuseas. No caso de grávidas que sofram de enjoos matinais ou de pessoas em tratamentos de quimioterapia, cujos sintomas acima referidos são frequentes, o gengibre pode ser uma ajuda.

 O consumo frequente de gengibre pode ser uma mais valia na perda de peso por este ter efeito termogénico, ou seja, aumentar o metabolismo basal (energia que gastamos em repouso) e consequentemente diminuir as reservas de gordura. O gengibre ajuda o organismo a combater gripes e constipações, além de reduzir a agregação plaquetária e assim o risco de doenças cardiovasculares.

Em termos de composição nutricional, podemos encontrar no gengibre vitamina B2, B3, B5, B6, ferro, magnésio, manganésio, fósforo, potássio, zinco e cálcio.

Sabia que…

Atribui-se à rainha Isabel I de Inglaterra a criação do tão famoso gingerbread man, popular na época Natalícia.

Já na corte de D.Dinis, no século XIII, o gengibre fazia parte da lista de alimentos do palácio. No entanto, só na altura dos Descobrimentos é que ganhou maior importância.

O gengibre foi utilizado como moeda de troca, pelo rei de Calecut, aquando da chegada de Vasco da Gama à Índia, em finais do século XV, para a obtenção de ouro e prata da armada portuguesa e permitir o estabelecimento de uma feitoria.

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