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Passatempo | Casa de Pasto das Carvalheiras

Casa de Pasto das Carvalheiras juntou-se ao Saliva neste mês de aniversário e tem o prazer de oferecer aos nossos fãs 1 refeição para 2 pessoas no valor de 40€.

O que precisam fazer?

– Serem fãs do Saliva e da Casa de Pasto das Carvalheiras
– Fazer “Like” na publicação do passatempo, no Facebook do Saliva
– Comentar a publicação identificando 3 amigos
– Partilhar a publicação em modo público no vosso perfil de Facebook

Podem participar até dia 5 de Março às 11h30.
Os resultados serão divulgados nesse dia às 15h.

Regulamento

1. Cada seguidor poderá participar apenas 1 (uma) vez ;
2. O passatempo começa no dia 02 de Março às 11h30 e termina no dia 5 de Março, às 11h30;
4. O vencedor será anunciados no dia 5 de Março, às 15h00, na página de Facebook do Saliva;
5. O critério de escolha dos vencedores será por escolha aleatória no site agorapulse.com. Serão considerados todos os pontos necessários para a participação (Like, comentário e partilha);
6. O vencedor deverá  enviar os seus dados (Nome e nºBI ou Cartão de Cidadão) para o email info@saliva.pt até dia 11 de Março. Se tal não acontecer, será feito novo sorteio.
7. Será enviado ao vencedor, um voucher que poderá ser utilizado ao almoço ou jantar, de segunda a sexta-feira na Casa de Pasto das Carvalheiras de Braga, até 30 de Abril de 2016.

Boa sorte!!

Mexilhões em molho de açafrão

A minha mãe gosta de me envergonhar publicamente, dizendo que, pela altura em que saí de casa, não sabia estrelar um ovo. Sempre ouvi dizer que quem não é bom para comer também não é bom para trabalhar. Não sei se será sempre assim, mas sei que para gostar de cozinhar é preciso gostar de comer e foi isso que provavelmente me salvou de morrer à fome por falta de conhecimentos culinários. Comecei a gostar de cozinhar porque gosto de comer, gosto de experimentar receitas novas e pratos diferentes e fascina-me o lado cultural e social da comida.

Em torno de uma mesa fazem-se celebrações, mitigam-se tristezas, fecham-se negócios e partilham-se histórias. E, para mim, nada traduz tão bem este ambiente de partilha como os chamados petiscos. Adoro petiscar e adoro colocar sobre a mesa pratinhos com diferentes iguarias que se passam de mão em mão. Daí a escolha destes mexilhões com molho de açafrão que são perfeitos para partilhar com amigos, devidamente acompanhados por um bom pão e uma boa cerveja.

Receita

Serve 2
Ingredientes:
1kg mexilhões
1/2 colher de chá de fios de açafrão
1 colher de sopa de água quente
2 colheres de sopa de azeite
1 cebola pequena, picada finamente
1 alho francês pequeno, parte branca, picado finamente
150 ml vinho branco
400 ml natas para culinária
1 colher de sopa de mostarda
Sal e pimenta preta moída na hora, a gosto

Preparação:
Limpa bem as conchas dos mexilhões e retira as “barbas”. Descarta os que tiverem as conchas rachadas, bem como os que estiverem abertos e não fecharem quando tocados.
Numa tigela pequena, coloca os fios de açafrão de molho na água quente.
Numa panela grande, aquece o azeite em lume médio. Adiciona a cebola e o alho francês e cozinha durante 5 minutos, até que fiquem moles. Junta o vinho e deixa ferver durante 5 minutos para evaporar a maior parte. Aumenta o lume para alto. Adiciona os mexilhões, tapa a panela e deixa cozinhar, sacudindo a panela ocasionalmente, por 3 a 5 minutos, ou até que os mexilhões estejam abertos. Descarta os mexilhões que não abrirem, transfere os restantes para uma taça e reserva.
Deixa o líquido levantar fervura e cozinha durante 5 minutos, até reduzir um pouco. Coa, retorna o líquido coado à panela e junta o açafrão, a mostarda e as natas. Prova e tempera com sal e pimenta preta moída na hora. Deixa ferver por 2-3 minutos, até engrossar o molho.

Adiciona os mexilhões para aquecer. Serve imediatamente com pão, batatas fritas e um copo de cerveja ou vinho branco bem frescos.

…………………

Texto, Receita e Fotografias: Paula Casimiro do Blog Mesa Corrida e contribuidora do Saliva

1 ano a fazer Salivar

A nós parece-nos há muito mais do que 1 ano, mas a verdade é que só se passaram 355 dias desde que publicamos o primeiro artigo no Saliva.
Foi no dia 10 de Março que começou esta deliciosa aventura por este grande tema que é a gastronomia. Já falámos de tantas coisas e ainda nem começámos, porque existem ainda outras tantas coisas para provar, cozinhar e partilhar convosco.

Este mês vamos festejar termos conseguido que todos os dias fossem diferentes e, uns mais gulosos que outros, todos eles tiveram significado, assim como todos os dias de Março vão ser especiais! Vamos ter tantas surpresas e tantas novidades que vão querer com toda a certeza seguir-nos, participar e festejar connosco.

Fiquem por aí! Nós vamos ficando por aqui, e tem sido tão bom!

CARDU

CARDU não é apenas um simples queijo, é simultaneamente a afirmação de um produto nacional de qualidade e um projeto de responsabilidade social e ambiental. CARDU é a marca de queijo da Serra da Estrela com certificação DOP (Denominação de Origem Protegida), um queijo de pasta mole feito pelas mãos de duas queijeiras locais, com produção limitada e exclusiva.

O projeto CARDU surge através de uma parceria entre Pedro Messias do Club3 design, da TGTLThink Global Taste Local e do empreendedor Tim Vieira, que além de apoiar as duas pequenas produtoras locais, exportam e posicionam o Queijo da Serra em locais premium, com uma imagem atrativa e diferenciadora ao nível do packaging.

Na produção do queijo CARDU é utilizado exclusivamente o leite das ovelhas bordaleiras da Serra da Estrela, cujo número está a decrescer, situação que este projeto tenta reverter. Para isso, o CARDU associou-se ao Movimento “Salva as Ovelhas” que tem como objetivo aumentar o número de ovelhas bordaleiras da Serra da Estrela. Entidades e empresas podem também salvar ovelhas comprando queijos aos produtores de queijo da Serra da Estrela com certificação DOP. O Movimento “Salva as Ovelhas” pretende preservar o que é mais genuíno na Serra da Estela: as ovelhas que produzem um leite de qualidade excecional e, consequentemente, a produção de queijo.

O CARDU tem uma apresentação cuidada e singular, imagem apelativa e embalagem sofisticada, com design específico para o mercado nacional e internacional, de modo a promover a excelência deste produto genuinamente português. Podemos encontrá-lo em lojas gourmet ou encomendar on-line (TGTL).

Com uma produção de 350 unidades por semana, CARDU deve o nome às flores “cardunculus” que são colhidas durante os meses de junho e julho, sendo depois usadas na coagulação do leite durante o outono e o inverno.

O queijo Serra da Estrela é o mais antigo de todos os queijos portugueses e uma iguaria de sabor inconfundível, fruto do toque humano, de produção artesanal numa derivação da natureza no seu estado puro.

O CARDU, tal como todos os queijos Serra da Estrela, deve estar em ambiente exterior um dia antes de ser consumido, para que a massa fique no ponto amanteigado e para que a casca ganhe a consistência certa. Deve ser comido à fatia: corta-se uma fatia umas horas antes de se degustar pois, tal como os vinhos, os queijos precisam de respirar e abrir para que o seu sabor esteja no expoente máximo!

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Projeto-Salva-as-Ovelhas

Salmão com ceviche de Morangos

Está a chover lá fora e apesar de a Primavera estar quase a chegar, está tanto frio que apetece é ficar com a mantinha no sofá. Hmmmm…. para o almoço vamos fazer uma coisa simples, mas quentinha para nos aquecer o coração. O que é que vos apetece?
Hoje, a nós, apetece-nos peixinho, Salmão….pode ser? E como já é tempo de morangos e, para nos alegrar o olho, vamos fazer um ceviche de morangos, cebola roxa, pimento, pepino e tomate…  Vai saber tão bem!
Bom apetite e bom fim de semana.

Receita

Número de Pessoas: 2
Dificuldade: Fácil
Tempo: 20 min

Ingredientes
2 Lombos Salmão 200 gr cada
200 gr Morango
2 Tomate
1 Pepino
1 Pimento Verde
1 Pimento Vermelho
1 Cebola Roxa
2 Limas
50 gr Hortelã
Azeite q.b.
Sal Fino q.b

Preparação
1. Tempere o Salmão com sal.  Numa frigideira, com um fio de azeite, braseie os lombos até ganharem cor de ambos os lados e leve ao forno para finalizar a sua cozedura.
2. Para a preparação do ceviche pique a cebola, corte em cubos pequenos os pimentos, o pepino, o tomate e os morangos. Retire o sumo das limas.
3. Numa tigela junte os legumes cortados e picados e tempere com o sumo de lima, tempere com sal e adicione a hortelã cortada. Envolva delicadamente, todos os ingredientes com uma colher e reserve no frio.
4. Apos o salmão estar confeccionado, coloque num prato e disponha o ceviche de morangos por cima do lombo.

….

Fotografia e Styling: Cristina Vaz
Receita: Filipa Antunes

Lisboa à Vista

Lisboa à Vista é mais do que um restaurante, é uma experiência única! Descobrimos propostas gastronómicas deliciosas e várias histórias servidas a bordo de um Cacilheiro, no Cais do Seixal!

Depois de passarmos a ponte que dá acesso ao barco, fomos recebidas pelo acolhedor Chefe de Sala Paulo Torres que prontamente nos fez uma visita guiada e nos contou as histórias do barco. Construído na Alemanha, em 1925, chega a Portugal, em 1931, como cacilheiro Rio Tejo Segundo. Depois de uma vida dedicada ao transporte marítimo de passageiros entre as margens do Tejo, a embarcação foi renovada em 2015, transformando-se para proporcionar viagens com muito sabor e deliciosas experiências a bordo, agora como restaurante e bar.

O Lisboa à Vista é uma concretização feliz da Chefe Executiva Dina Oliveira e do Chef de Cozinha Fábio Silva, onde encontramos 4 ambientes diferentes: o Espaço Memória (piso inferior), o Cocktail Bar (piso da entrada), o Elegant Restaurant (1.º piso) e a Esplanada Panorâmica (no Tombadilho).

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O convés, piso inferior do cacilheiro e antiga sala das máquinas, funciona como Espaço Memória, dedicado à história da pesca do bacalhau, com fotografias e peças antigas da embarcação. Com ambiente inspirador, este espaço recebe jantares de grupo privados, degustações de vinhos e petiscos, apresentações e outros eventos.

O Cocktail Bar, logo à entrada, convida a momentos de descontração, com as originais paletes de petiscos acompanhadas dos melhores vinhos ou cocktails. No 1.º piso fica o restaurante, com vista para a baía do Seixal, que privilegia a gastronomia portuguesa, onde se destaca o bacalhau. De entrada (a)provámos a Canja de Bacalhau com Ovo Escalfado e o Folhado de Alheira de Leitão com Puré de Maçã Verde, seguindo-se Bacalhau com Crosta de Broa de Milho e Coentros, terminando com os deliciosos Cheesecake de Ananás com Manjericão e Tiramisú de Moscatel de Setúbal. O menu tem ainda pratos de carne e menus infantis e a carta de bebidas tem uma grande variedade de vinhos portugueses.

Passar pelo Cais do Seixal para almoçar, jantar ou beber um copo na Esplanada Panorâmica, a abrir em breve no Tombadilho do Lisboa à Vista, vai passar a ser obrigatório! Ah e não deixe de espreitar as casas de banho, depois vai perceber porquê!

Lisboa à Vista é um cacilheiro único, património cultural que faz parte do imaginário local, onde a tripulação o recebe com um sorriso à beira rio! Vamos embarcar? Todos a bordo!

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Granola com sementes de chia e frutos vermelhos

Quando abrimos a embalagem sentimos o cheirinho de algo muito bom e que de certeza foi feito com muito amor e carinho, comprovando o bilhetinho que nos prometia isso e que acompanhava a encomenda da Simplu que a Dorina e o João nos enviaram.  É tão bom receber estes miminhos!
Fomos logo colocar as sementes de Chia em iogurte, para poder hidratar durante a noite e de manha termos o prazer de comer com esta Granola simples, com ingredientes de frutos secos e sementes 100% Bio, produzida artesanalmente, Vegan e natural. Levemente adocicada, mas sem adição de açucares refinados, crocante e deliciosa é uma optima opção para complementar o pequeno almoço ou o lanche.

Nós fizemos assim:
Colocámos de véspera, 1 colher de sementes de chia no nosso iogurte liquido preferido.
Juntamos o molho de frutos vermelhos que fizemos para acompanhar outra receita, uma mão cheia de Granola Simples Simplu, decoramos com frutos vermelhos e umas folhas de hortelã. Perfeito!

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GranolaSimplu1

Simplu

Num estudo recente publicado pela Nielsen, ficou demonstrado que 78% da população residente na União Europeia está a mudar a sua dieta alimentar e em Portugal é cada vez mais notório os cuidados com a alimentação saudável e a curiosidade em torno de alimentos alternativos.

É precisamente neste âmbito que surge a Simplu. A jovem marca portuguesa procura recuperar os valores originais da alimentação, dando total prioridade aos ingredientes simples, puros e naturais, produzidos de forma sustentável.
Para o lançamento do seu primeiro produto, apostaram na Granola Simples, inspirada na granula original, desenvolvida em 1863, pelo médico suíço, James Caleb Jackson. Com sabor a frutos secos e sementes, a Granola Simples tem tudo o que é necessário para ser deliciosa e nutritiva, aliando a sua composição simples a uma apresentação autêntica.

Mas é o perfil healthasty (healthy tasty) que diferencia e define o conceito da Simplu, produzindo, artesanalmente, alimentos nutricionalmente ricos, práticos e únicos, no sabor e no aspeto. Com uma forte aposta nos produtos sazonais, são valorizados os alimentos biológicos, naturais e 100% vegetais. Na cozinha da Simplu a mensagem é clara: não entra qualquer aditivo químico ou ingrediente refinado.
Mas a Simplu vai mais longe e quer ajudar a criar e a manter hábitos de alimentação saudáveis: ajuda na criação de receitas que permitem aproveitar todo o potencial da alimentação saudável. Para isso, apostam na organização de vários workshops e no apoio de nutricionistas especializados.
Pode consultar no seu Facebook os locais de venda aderentes. As portas estão sempre abertas e garantimos que em cada visita se vai surpreender com as propostas naturalmente saudáveis que a Simplu apresenta.

Site: www.simplu.pt
Facebook: www.facebook.com/simplu.natural.store
Instagram: www.instagram.com/simplu.natural.store
Pinterest: www.pinterest.com/simplu_store

Texto: Ivo Neto

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Café Galeria House of Wonders

Tudo começou há 4 anos atrás quando Anna Catharina, natural da Holanda, decidiu mostrar o seu amor por Portugal criando a casa com mais essência de Cascais.
O Café Galeria House of Wonders nasce com o objectivo de marcar a diferença, tendo começado apenas com um dos quatro pisos hoje existentes.
Um café, onde as pessoas pudessem confraternizar, trocar ideias e partilhar, acima de tudo partilhar, esse é o conceito presente em tudo o que acontece aqui. Mas já lá vamos…

A visita guiada começou pela galeria, e a primeira sensação foi… Hum… mas que cheiro é este?
“É pão chapati que fazemos durante todo o dia, neste forno.” Uau, um forno de ferro fundido mesmo no meio da galeria!!! Introdução fantástica não acham?

A segunda sensação é visual, as cores, a decoração, os pormenores… Sentimo-nos em casa… Um lugar dedicado à tertúlia inspirado pela cultura Africana, onde há concertos, workshops, exposições e eventos específicos, como festas de aniversário e babyshowers.

No piso acima chegamos ao café, onde mais uma vez os nossos sentidos são completamente activados, na tentativa de absorver tudo que se passa ao nosso redor. Frutas, frutas e mais frutas, todas elas com as suas cores e cheiros distintos, empilhadas em caixotes, prontas para serem transformadas em fresquíssimos sumos… Um balcão… Uma mesa repleta de bolos… Cada um com a sua particularidade, glúten free, vegan, raw… Há-os para todos os gostos e feitios.

Mais um lance de escadas e chegamos ao terraço, onde a vista para o mar e disposição solar é magnífica! Mesmo sendo Inverno, este espaço convida a ficar e, quase consigo ouvir as conversas partilhadas nos puffs coloridos que aqui flutuam.

Chegou a hora de conhecer o restaurante e, confesso, estava ansiosa!

Como seria de esperar, somos inundados por uma paleta de cores em forma de alimentos, onde os pratos frios formam uma pintura, distribuídos na mesa central, que convida à prova.
Prontamente nos explicam que a cozinha vegetariana praticada é definida como “Middle Terranean” e, nasce da fusão entre a gastronomia do Médio Oriente com a Mediterrânea.
Os pratos servidos variam todos os dias consoante a inspiração dos chefs, provenientes dos 5 cantos do Mundo e, dos produtos disponíveis no mercado.

É aqui que o termo Mezze passa a fazer parte do nosso vocabulário e, a partilha, que falei no início, se torna mais evidente. É um conceito muito comum nos países do Médio Oriente e Mediterrâneo e, por Mezze, entende-se pequenas porções para partilhar, feitas com ingredientes saudáveis, com o intuito de serem saboreadas ao pormenor. A ideia é não misturar paladares, e sim degustar todos os diferentes pratos individualmente.

Podemos escolher a Mezze Frio, a Mezze Quente ou a Mezze para partilhar que combina as duas primeiras.
Há sumos de fruta feitos na hora, chás de ervas ou vinho biológico e, para terminar em beleza um doce e duas colheres.

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Chegou a hora de finalmente provarmos o chapati, cujo cheiro nos ficou na memória (lembram-se?!), e apreciarmos o doce de tomate, pêra e gengibre que o acompanha.

Na Mezze Frio temos um variado leque de opções, entre elas, baba ganoush, falafel, abóbora com especiarias, batata-doce laranja, misturas das mais diversas cores e sabores, desde o mais picante ao mais fresco, do mais simples ao mais complexo.
A Mezze Quente é uma trilogia onde estão presentes pratos como lasanha de alho francês, cogumelos em molho roquefort, creme de beringela com especiarias e sementes, e arroz basmati on the side.

Se ainda conseguir, e acredite que vai valer a pena, prove as sobremesas. Não há palavras que descrevam a frescura, sabor e textura da sobremesa especial, composta por uma base de frutos secos e coco, uma primeira camada feita com abacate e um creme saborosíssimo de manga por cima… Divinal!

Somos tratados como amigos e, sentimo-nos contagiados com a energia que emana da multiculturalidade deste projeto, em constante desenvolvimento.

É impossível sair desta casa sem um sorriso nos lábios!

Moqueca de Tofu

Aprendi esta receita quando ainda morava no Porto, estávamos nós no ano de 2003 ou 2004, já não me recordo. Numa das minhas vontades de aprender a cozinhar fui fazer um workshop de cozinha vegetariana. Notem que nessa altura pouco se falava em restaurantes de comida vegetariana e, por isso para mim foi algo surpreendente, já que as minhas raízes alentejanas não me deixam esquecer os belos enchidos e a carne de porco!
O tofu é um óptimo complemento alimentar e por ter um sabor neutro adequa-se muito bem como substituto de carne ou peixe.

Receita

Número de Pessoas: 6
Dificuldade: Fácil
Tempo: 30 min + 30 min

Ingredientes
600gr Tofu
1 Pimento vermelho
4 Tomates maduros
1 Cebola
3 dentes de alho
1 lata de leite de coco
1 Malagueta
Molho Shoyu
Azeite

Preparação
1. Coloque o Tofu, cortado em cubos, a marinar no molho shoyu, durante 30 min.
2. Pele os tomates, retire todas as sementes dos pimentos. Num copo, junte a malagueta e triture tudo com a varinha mágica de modo a obter um molho.
3. Num tacho, coloque o azeite juntamente com a cebola e os alhos picados. Deixe alourar.
4. Junte o molho dos tomates e pimento, o tofu e deixe cozinhar por 15 minutos.
5. Finalmente, junte o leite de coco e os coentros picados, deixe apurar mais 10 minutos.
6. Sirva com quinoa e uma salada verde.

….

Fotografia e Styling: Cristina Vaz
Receita: Livro Desculpas para Cozinhar

Nau Palatina

Casa de petiscos, taberna de chás. Confusos? Não por muito tempo… Apresento-vos a Nau Palatina, um espaço onde depressa sentimos como nosso, em todos os sentidos.
Localizada em Sintra, mais precisamente na calçada de S. Pedro, encontramos a casa do Zé e da Yolanda, que nos recebem com a maior descontração e entusiasmo, convidando-nos a entrar naquele que é um dos grandes projetos das suas vidas, onde nos dão aquilo que de melhor fazem com o que de melhor têm e com toda a dedicação.

A Nau Palatina começou por ser uma casa de chás, por serem grandes apreciadores mas depressa se tornou num espaço onde podemos desfrutar de bons petiscos portugueses tarde fora, acompanhando com um bom vinho português, ouvir boa música e terminar com uma excelente infusão. Pelo meio? Conseguimos disfrutar da dinâmica incrível que existe entre os que lá trabalham, onde conseguimos perceber que há mesmo “alegria no trabalho”, destacando o Gonçalo, um miúdo cheio de genica e bem-disposto, que ajuda no serviço às mesas. Quando lá forem, não hesitem em perguntar a história por detrás dos pratos servidos, vão ouvir uma boa história! Façam questão de ir com tempo, para aproveitar cada segundo da vossa estadia pela Nau que, prometo, vai fazer com que queiram voltar!

Para nosso deleite, tivemos oportunidade de experimentar quase tudo o que daquela cozinha sai e digamos que é impossível escolher um petisco preferido, sendo que um dos destaques é a cecina, que é um presunto de vaca e vem de León (Espanha), e apresenta-se na casa como um dos únicos produtos que não é de origem nacional. Aconselho vivamente a provar, pois não se assemelha ao presunto a que estamos habituados, sendo uma novidade à qual as minhas papilas gustativas bateram palmas e fizeram piruetas! Outro destaque vai para a muxama, divinal, servida com amêndoas torradas, e para os secretos de porco preto, acompanhados por molho de maçã, pêra e pimentos em vinagre! Ficou em falta um petisco que é muito requisitado por ali, os ovos de chá, que precisamente pela grande procura, já não conseguimos apanhar! Entre tantos outros petiscos, que nos foram servindo, degustámos um bom vinho rosé aromatizado com amoras e finalizámos com uma amostra de todas as sobremesas da casa, desde o bolo mouro de sêmola e avelã com calda de laranja, passando pelo requeijão assado à alentejana (que foi o meu: “valha-me deus que é tão bom, tragam mais”!), e ainda a fantástica trufa de chocolate, chá e laranja. Ah! Esperem… Quando pensámos que o festim tinha acabado, chega mais uma sobremesa, um doce de abóbora com pedaços de gengibre cristalizado a banhar um requeijão de ovelha que me deixou sem palavras.

Depois desta mega aventura gastronómica, que nos levou a viajar pelo país, apreciando o Douro com o vinho, passeando pelo Alentejo, com o azeite e queijo, pelo Algarve com a muxama, fazendo um pezinho em León com a cecina, decidimos aquecer-nos por Inglaterra, com o chá, vindo da casa Iford Manor, com origens Chinesa, japonesa e indiana. De referir que servem o chá, não em chávenas e bule mas sim em copos de vidro duplo. E foi assim que bebemos uma magnífica infusão de chá preto, servido com duas bolachas Maria, que com toda a sua simplicidade nos fazem voltar à infância.

Depois disto, não restam dúvidas de que temos um tesouro em S. Pedro de Sintra, onde sabemos que podemos contar com boa comida, boa disposição e saímos a sentir-nos especiais pela maneira despretensiosa e generosa com que nos serviram, mais uma vez, dando-nos aquilo que de melhor têm.

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Conserveira da trindade  

Sardines!!!” é o que se ouve à porta da Conserveira da Trindade, pelas centenas de turistas que por ali passam. “Tuna? Really?”, é o que se ouve quando entram e começam a ver o que realmente se passa ali dentro. A verdade é que ficam mesmo impressionados com a variedade de peixe em conserva que não apenas a sardinha e, claro, com a excelente qualidade, fazendo deste espaço, ponto obrigatório de passagem num tour por Lisboa.

Localizada na Rua Nova da Trindade, a Conserveira da Trindade conta com uma variedade de produtos, desde os peixes e moluscos em conserva, até patés e pastas, sem falar na seleção de vinhos portugueses, com destaque para a Carm que também conta com uma gama de produtos gourmet, disponíveis em loja.

Todos os produtos são de origem nacional, mais precisamente da zona do Algarve. Os grandes destaques vão para a muxama, as ovas de sardinha e as conservas da Companhia das Pescarias do Algarve. O peixe-espada preto (Nero) em conserva também é uma das raridades que podem lá encontrar, bem como o nosso típico bacalhau.

Com uma decoração tradicional, a conserveira tem em exposição uma variedade incrível de conservas, em embalagens coloridas e vintage, sendo difícil escolher apenas uma para levar. Mas não se preocupem, enquanto escolhem podem degustar as mesmas, servidas em modo gourmet com um bom vinho português a acompanhar, servidom garrafa ou a copo. E como é óbvio, foi isso mesmo que aconteceu quando lá fomos!

Para aguçar o apetite, aceitámos a sugestão e deliciámo-nos com o paté de mexilhão, de chorar por mais! Entre um gole e outro do divino vinho Carm rosé, o paté acabou e mal podíamos esperar por provar os pratos principais. Foi-nos proposto que provássemos a conserva de filetes de cavala, com um molho de cenoura, pimento, louro, salsa e piri-piri e ainda as petingas (sardinhas pequeninas, com a vantagem de ter espinhas impercetíveis!).

O peixe, retirado das latas, é disposto sobre uma cama de rúcula e pimentos assados, servido com umas tostas de água e sal. O sabor, aspeto e qualidade do peixe que se mantém impecável, em conserva, durante tanto tempo é de se gabar! Os sabores que podemos encontrar, nos molhos com que são enriquecidas as conservas é feito de forma a valorizar o pescado, nunca deixando este de ter o papel principal no prato.

É aqui que percebemos o valor do que temos, daquilo que é feito por cá, e essencialmente da qualidade com que se faz, não fossemos nós uma nação dedicada e amante das nossas tradições. A Conserveira da Trindade é, sem dúvida, um belíssimo local de passagem, para sentar, conversar, degustar e ficar inspirado com o que de melhor temos e fazemos.

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