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Pão de Tremoço

Já estamos todos ansiosos que cheguem os dias quentinhos para nos podermos sentar numa esplanada a beber uma cerveja geladinha acompanhada de um prato de tremoços. Não há momento mais relaxante que esse!
Mas parece que ainda vamos ter que esperar mais uns dias e, nestes dias ainda fresquinhos apetece-nos mais algo quente e reconfortante.
A nossa sugestão é usar este ingrediente, o tremoço, não a acompanhar mas como personagem principal nesta receita tão diferente!
O Pão de tremoço, ligeiramente adocicado, simples ou com um chá ao pequeno almoço como se fosse um scone, altera totalmente o nosso preconceito para um ingrediente com imenso potencial mas que nunca é utilizado na nossa cozinha.

Receita

Dificuldade: Fácil
Tempo: 50 min de preparação + 20 min de repouso

Ingredientes
300 gr Farinha com fermento
200 gr Tremoço
2 Ovos
50 gr Manteiga
25 gr Açúcar

Preparação
1. Passe o tremoço por água para sair um pouco do sal. De seguida triture com a varinha mágica.
2. Numa tigela coloque a farinha. Faça um buraco no centro e adicione os ovos, a manteiga amolecia e o açúcar. Envolva tudo e adicione o tremoço triturado.
3. Amasse tudo muito bem ate ficar homogéneo.
4. Deixe repousar 20 min a temperatura ambiente.
5. Divida a massa em 3 ou 4 bolas e leve ao forno durante +/- 40 min.

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Fotografia e Styling: Cristina Vaz
Receita: Filipa Antunes
Prato e Caneca: DaTerra

Delicatum

Não deixem que nome vos engane, pois os sabores desta casa, de delicados, não têm nada! E felizmente que é assim. Sejamos francos, todos gostamos de um prato que assalte os nossos sentidos, e se for acompanhado de um bom vinho, aí ficamos nas nuvens. O Delicatum, localizado no número 2 da Travessa do Taxa, foi um dos primeiros restaurantes de tapas a abrir na cidade dos Arcebispos. Oito anos depois, está de boa saúde, mesmo longe do movimento do centro da cidade, e promete estar por muitos mais.

Para além das tapas, o Delicatum é um assumido Wine Bar, tanto na sua decoração como na diversidade de excelentes vinhos que servem, provenientes de uma carta pouco convencional. O espaço em madeira lembra uma adega moderna, onde as paredes são forradas a caixas de vinho. Um balcão com cadeiras altas corre o restaurante de ponta-a-ponta paralelamente a um banco de madeira coberto de almofadas, ideal para promover conforto e boas conversas. Sobre isto tudo, a mezzanine com vista pelas amplas janelas que convidam a luz natural e os olhares curiosos a entrar.

Joana Viera e André Antunes são a dupla maravilha responsável por esta casa. Da comida aos vinhos, estes chefes fazem a sua missão receber bem e agradar os seus clientes, que tratam como família. Ambos são apaixonados pela gastronomia mundial, especialmente pelos sabores da cozinha asiática e mexicana. Mas não perdem de vista a tradição portuguesa, e é esta combinação de sabores que acreditam ser a que melhor define a sua cozinha, sabores que já laurearam muitos dos seus pratos, tornando o Delicatum o restaurante mais premiado de Braga.

Pratos como pastéis de chèvre com molho de mostrada e mel ou as almondegas com caril tailandês com um aroma doce que lembra a canela, brincam com sabores fortes e contrastes suaves e são bem acompanhados com vinhos frescos. Outros pratos como as gambas à Brás, o polvo com batatas e pimentos e os croquetes de pato com maionese de laranja, com sabores mais tradicionais mas não menos deliciosos, são sempre bem emparelhados com vinhos mais encorpados e fortes.

Completamos a refeição com queijo da ilha, curado durante 2 anos, e compota de tomate acompanhado com um porto branco e um cheesecake desconstruído com gelado de bolacha maria, doce de frutos vermelhos e espuma de queijo com um belo porto ruby.

Pratos cheios de sabor e acompanhados de um bom vinho, este é o sítio certo!

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La Copa

Pedaços de nuvens que se desfazem na boca”.
A vontade de oferecer esta sensação aos portuenses fez com que há quase dois anos a invicta visse nascer uma nova gelataria. Ali bem pertinho da Praça dos Poveiros, passamos a encontrar diversas iguarias super frescas e, principalmente, cheias de amor.

Numa época bem recente, mas ainda assim, antes do grande boom de novos espaços para comer no Porto, o objetivo foi e continua a ser, garantir que chegando à La Copa o que nos espera seja, acima de tudo, qualidade.

Inspirados por Itália, um casal de áreas profissionais bem distintas, idealizou um espaço onde toda a família se encaixasse sem constrangimentos. Um local onde tanto apetece ir com o namorado como com os pais, tios, amigos ou filhos, pelo simples prazer de saborear um bom gelado.

Falar da variedade de sabores e da apresentação soberba dos gelados mais elaborados, torna-se redundante, tal é a evidência. Além dos sabores já clássicos, somos diariamente brindados com a possibilidade de provar Castanha, Sabugueiro, Stout, Azeite e mel ou Requeijão e Figo, de entre outros sabores carregados de originalidade e altamente estimulantes para as nossas papilas gustativas.
A excelência dos produtos e métodos selecionados para confeccionar tudo que oferecem, não se reflete apenas nos gelados. Também os waffles ou crepes se destacam pela qualidade. Saborear um simples café com natas extrapola-se para uma experiência bem enriquecedora. Garantidamente, nunca um pedaço de chantilly se manteve tão cremoso e simultaneamente firme, em cima de um café.

Se a decoração já nos encanta pela elegância cuidada e sensação acolhedora, em tons leves que criam um ambiente onde apetece estar, o jardim que nos espera na zona tardoz da gelataria confere um encanto único ao espaço. Mesmo a chover só apetece agarrar no gelado, atravessar a porta e saboreá-lo naquela esplanada privilegiada.
Independentemente de qualquer condição climatérica, se estamos no Porto, a La Copa é paragem obrigatória quando procuramos sabores frescos, bem originais e deliciosos, com a garantia que foram feitos no próprio dia.

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Leguminosas

Em criança lembro-me mais de, na despensa da casa da minha Avó, me divertir a ver a minha mão e o braço a desaparecerem pela tulha dos feijões adentro (e ali ficar a passar o tempo), do que os apreciar à mesa. Embirrado, os feijões-frade só desapareciam do prato à lenta cadência unitária.
Dessa época recordo-me, também, das idas ao mercado e de ali ver alguidares e sacas com as diversas e coloridas leguminosas. Ganhavam os feijões: branco, manteiga, encarnado, frade, ou catarino, entre outros. Por entre as sacas de feijão, sobressaíam as feijocas: maiores e mais achatadas. Depois, o grão-de-bico, favas, ervilhas e lentilhas. Vendidas aos litros, e não aos quilos, eram medidas em caixas de madeira. Havia sempre vários tamanhos: quarto, meio e litro. E havia os tremoços, que ali estavam em recipientes com água e já prontos a serem comidos.

Sem saber porquê, tenho das leguminosas a ideia de um alimento “pré-histórico” como se em cada grão estivesse encapsulado um conjunto precioso de sabores e nutrientes raros que nos reportam para uma alimentação mais original, mais ligada à terra e às suas gentes. E tudo ali fica guardado pelo tempo necessário.
Pelo alto teor nutritivo, rico em proteínas, depreciativamente chamavam-lhes a “carne dos pobres”, mas também o são em hidratos de carbono de absorção lenta, fibras, vitaminas e minerais. As leguminosas fazem parte da Dieta Mediterrânica, um padrão alimentar recentemente reconhecido como Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.

Contrariando o imediatismo que hoje se vive, cozinhar leguminosas secas implica previsão e, na véspera, pô-las de molho. E ali ficam ganhando dimensão, como que se preparando para, na confecção, nos darem tudo o que guardam há tanto tempo.

As leguminosas têm, ainda, a versatilidade de acompanharem carne, peixe, moluscos, enchidos, ovos ou outros legumes. Podem servir-se cozidas, guisadas, estufadas, fritas, ou em saladas. Em puré ou numa sopa. Já há gelados e maioneses. E doces, claro.

E como bem sabemos, se não tivermos tempo de ir ao mercado, de prever o tempo de preparação que a confecção implica, podemos sempre optar pelas leguminosas em frascos ou latas e, nalguns casos, congeladas.

Contrariando a minha ideia de um alimento de tempos passados a FAO decretou 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas, uma excelente oportunidade para um novo olhar para estes pequenos grandes alimentos e fazer deles um alimento do futuro.

Indi Go

Para os apaixonados por sabores do mundo, não é difícil encontrar a Índia posicionada entre as culturas com as cozinhas mais estimulantes e interessantes. A mescla de aromas, a profusão de especiarias e ervas aromáticas e os resultados agridoces são características base de uma gastronomia rica e apaixonante.

No Indi Go, um novo conceito de serviço de comida rápida, localizado no Arrábida Shopping em Vila Nova de Gaia, pertencente ao grupo Real Indiana, estes atributos inerentes à comida indiana não ficam esquecidos, e pretendem proporcionar uma experiência diferente a um mero dia de trabalho habitual. Sem reservas, sem pressas ou esperas mas com toda a intensidade que esta cozinha nos garante.
Neste espaço podemos encontrar diariamente e em horário flexível, a possibilidade de saborear um menu completo, servido em tacinhas e bandeja prateadas, e confecionado por funcionários originários da cultura que representam.
De forma descontraída somos ainda ensinados e convidados a comer usando as mãos, conforme é feito originalmente, através das imagens representadas nas bases de tabuleiro.

Dos menus-base disponíveis fazem parte 5 elementos que são selecionados ao gosto do cliente: o prato, que dispõe das opções frango, vegetariano, borrego ou camarão, o pão Naan, que é apresentado em 4 sabores, o acompanhamento, que se divide entre arroz basmati simples ou aromatizado, a salada e a bebida.
Destaco os deliciosos Naan, que são feitos na hora à vista do cliente, em forno próprio embutido no balcão, sempre fresquíssimos e perfeitos para mergulhar no molho escolhido.
Neste departamento, os molhos que acompanham o prato, encontra-se, definitivamente, um dos pontos cruciais da refeição. Desde os mais leves, como o Tikka Massala, o Curri ou o Korma, ao mais audazes como o verde Saag ou o potente Vindaloo, é-nos permitida uma degustação mais clássica ou arrojada, conforme o ânimo e o apetite.
Para completar a experiência é possível acompanhar a refeição com uma típica Lassi de Manga, e acabar em grande com uma Bebinca, o curioso bolo de camadas de massa bem fininhas e docinhas.

O espaço é decorado de forma simples, colorida e atual, apresentando a vantagem de se dividir em duas zonas, podendo optar-se por fazer a refeição de forma mais resguardada, considerando que estamos num centro comercial.

Deixando claro que comida indiana é muito mais do que caril, num dos shoppings mais vividos e dinâmicos do lado sul do Rio Douro, é agora possível, de forma ajustada ao corre-corre do dia-a-dia, usufruir dos sabores mais tradicionais e ricos de uma cozinha que se distingue pela diversidade e intensidade de sabores.

As boas noticias são,  que este conceito estará disponível brevemente em Braga, na Nova Arcada e no Porto, no Via Catarina.

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Carpe Diem

O Carpe Diem projecto cultural de arte e pesquisa, está instalada no Palácio Pombal, um edifício setecentista, espaço nobre onde residem arte e cultura em harmoniosa ressonância.
É nesta confluência de temas e pesquisas que a Cafetaria Carpe Diem está instalada operando no átrio da recepção do palácio.
Um projecto a várias mãos, de paladares inovadores, criações espontâneas e partilha de novas experiências gastronómicas. Filipe, mentor do projecto, Rita na área conceptual, Filipa (Chef) e Sílvia na cozinha, são a essência deste projecto que tem como mote o “palato do artista”.

A Cafetaria é um espaço de fusão onde se recriam propostas em menu diário que acolhe sopas, massas e saladas em constante rotatividade de elementos e sabores. Gulosas tibornas, deliciosas sobremesas e snacks caseiros que se prestam a ser acompanhados por uma aromática infusão, um sumo natural ou bom copo de vinho.
A contribuição dos artistas que passaram pelo palácio é visível e consumível na Cafetaria, numa extensão aos projectos residentes em parceria com a Chef. O famoso prego de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira no famoso pão de Almeirim, a “Caralhota” ou o divino salame de chocolate e avelãs da artista Rosa Reis são verdadeiras peças de autor comestíveis onde a criatividade e a autenticidade são qualidades diferenciadoras.

Em pleno conforto, somos convidados a permanecer, contemplando o vasto espólio artístico exposto nas paredes da sala ao som de uma cuidada selecção musical. Há mesas privilegiadas junto às rasgadas janelas com vista para o pátio exterior que alberga um jardim resguardado onde é recebida a esplanada no início da Primavera.
A Cafetaria é um conjunto. De boa comida, de simpatia e profissionalismo, de arte e cultura, de tertúlias, de concertos, intimamente integrados num contexto onde o público é observador e consumidor de um conceito global de arte experimental.

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Quinoa Mexicana

Assim como os cheiros, os sabores tem a capacidade de nos transportarem para outros lugares, é tão fácil!… É só fechar por uns instantes os olhos, enquanto saboreamos a primeira garfada, e estamos a milhares de quilômetros de distância. Com esta receita é assim, num piscar de olhos e estamos no México! Para quem teve a sorte como eu, de já lá ter estado, a combinação tomate, cebola, pimento e lima é infalível. E para quem já está desesperado por um calorzinho de primavera esta receita serve todos esses propósitos.

Receita

Número de Pessoas: 2
Dificuldade: Fácil
Tempo: 20 min

Ingredientes
1 Cebola
1/2 Pimento verde
140 gr Milho em lata
260gr Feijão preto em lata
390gr de Tomate em cubos
1 chávena de Quinoa
1 Lima
Salsa
Sal

Preparação
1. Pique a cebola e corte o pimento em cubos.
2. Num tacho coloque a cebola, o pimento, o milho, o feijão preto, o tomate a Quinoa.
3. Tempere a gosto com sal.
4. Cubra com água e coza durante 20 minutos.
5. Polvilhe com salsa e sumo de uma lima.

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Fotografia e Styling: Cristina Vaz

Hambúrgueres Gourmet à Alta Burguesia

Num dia de Inverno em que a chuva cai forte lá fora, o mais confortável seria ficar em casa, no conforto de um programa familiar tantas vezes repetido. É bom, não julgo! Mas decidimos contrariar a tendência e deixar-nos levar pela aventura no Centro histórico de Braga, bem pertinho da Sé, sem dúvida a parte mais bonita e fervilhante da cidade.

Todos os caminhos levavam ao Alta Burguesia, uma hamburgueria gourmet aberta desde 2013. O que esperar de um espaço gourmet? Um ambiente intimista e exclusivo com apontamentos de luxo. Requinte, bom gosto, originalidade check! check! check!

Agora o coração de um restaurante: as pessoas e a comida. Mas sem pessoas não há comida, por isso first things first!

Francisco Carvalho é chef, empresário e empreendedor, mas acima de tudo, uma pessoa com paixão e isso nota-se na forma calorosa como recebe cada cliente e como procura criar e inovar no negócio. Mas há coisas que não se explicam, sentem-se.

Experimentámos da variada ementa do Alta Burguesia, o Visconde (duplo hambúrguer de novilho com bacon, linguiça e cebola grelhados e queijo derretido) e o Hambúrguer de frango com mango chutney. Ambos foram experiências sensoriais ao mais alto nível. O primeiro sentido a ser arrebatado foi a visão. Uma apresentação diferente, desconstruída e apelativa, mas o olfacto não estava preparado para a explosão que se seguiu. Cada hambúrguer é acompanhado por molhos caseiros, muito fragantes e resultado de uma criteriosa selecção e combinação das melhores especiarias e ervas aromáticas, importadas ou de fornecedores especializados. Finalmente chegámos ao coração do hambúrguer, a carne! Novilho tenro e aromático e frango suave, leve e fragante. Desenganam-se à primeira garfada, os que pensam que a carne fica camuflada, pois eis que ela surge na sua frescura onde as combinações de especiarias passam a existir apenas para lhe render homenagem.

O acaso nada joga neste resultado. Dizem que o sucesso resulta de 10% talento e 90% trabalho. E foi neste contexto de pesquisa e trabalho que Francisco Carvalho decidiu lançar o livro: Hambúrgueres à Alta burguesia, onde para além de partilhar as receitas dos hambúrgueres que já fazem parte do cardápio, surgem outras que poderão vir a fazer, uma vez que as sugestões da ementa mudam ao sabor dos temperos.

No final do jantar, já nem a chuva nos incomoda, a sensação é de contentamento porque, mais do que sair da rotina, o Alta Burguesia conseguiu fazer com que fossemos transportados para um vibrante Souk ou país exótico.

Curiosos? Não percam o lançamento do livro Hambúrgueres Gourmet à Alta Burguesia, quinta feira, 18 de Fevereiro, na FNAC do Norte Shopping.

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Petit Gateau com Frutos do Bosque

Avizinha-se o dia especial para os românticos, os que se perdem de amores e os que gostam de surpreender a sua cara metade – o Dia dos Namorados!
Já tinha em mente fazer um Petit Gateau com Frutos do Bosque, mas sempre achei que merecia partilhá-lo com alguém. Defendo que os bons doces devem ser sempre partilhados e apreciados a dois, de olhos fechados como tantas vezes o fazemos sem dar conta, simbolizando o prazer que encontramos nos sabores.

Antes do dia especial, vou às compras para me certificar de que tenho os ingredientes todos, e não ter que sair de casa a correr quase de avental posto. A quem nunca aconteceu isto, que ponha o dedo no ar!
Chegada ao supermercado, organizo-me e vou directamente aos corredores que preciso.
Começo pelo chocolate negro, açúcar, açúcar em pó e farinha de trigo. A seguir passo aos frescos de onde trago manteiga, ovos, frutos do bosque congelados, mirtilos frescos e hortelã. A minha lista de compras diz também que irei precisar de Tabasco Original Red. Como uso bastante, já está no fim, precisarei de comprar também.

Quando o dia chega, desde manhã que começo a preparar a sala de jantar, transformá-la num pequeno ninho romântico, para mais tarde poder aperaltar-me sem pressas.

Visto o avental e mãos à obra! Antes de tudo, ligo o forno a 250º, para quando for altura de levar o preparado ao forno, já estar pré-aquecido.
Parto cerca de 60gr de chocolate para uma taça, que coloco em banho maria, e derreto junto com 50gr de manteiga. Mexo bem até ficar tudo homogéneo, liso e brilhante.

Uso uma tigela para bater um ovo, uma gema e 125gr açúcar até que fique tudo bem encorpado.
Assim que o chocolate e a manteiga estiverem no ponto, verto aos poucos no preparado anterior e vou mexendo bem, até os ingredientes estarem todos bem unidos. Adiciono 3 gotas de Tabasco Original Red. Estas 3 gotas de certeza absoluta que vão ser a estrela do Petit Gateau – aqui está uma definição de boa cozinha.

Depois de termos tudo bem homogenizado, juntamos apenas 30gr de farinha de trigo e volto a mexer tudo de novo.

Tendo o preparo finalizado, unto formas pequenas com manteiga e farinha, coloco a massa nas formas e levo ao forno a 200º. Como gosto dele ainda cremoso no interior vou deixar cerca de 7 minutos.

Enquanto a minha bela massa está no forno, vou preparando o molho de frutos do bosque, o que é em si uma coisa muito simples, bastando ferver 250 gr de frutos do bosque e 35gr de açúcar até o molho começar a engrossar. Outra opção era triturar os frutos do bosque com açúcar, mas optei por fazer na panela.

Ponho as luvas para tirar o tabuleiro do forno, desenformo e coloco o bolinho num prato. Acompanho com o molho de frutos do bosque e mirtilos, e para decorar polvilho com açúcar em pó e uma folha de hortelã.

PetitGateau1

O Petit Gateau com Frutos do Bosque é uma sugestão maravilhosa! As cores, a textura, os sabores, tudo combina com o dia que se vai celebrar.
Tenho a certeza que vai fazer um sucesso no fim do jantar!

E por falar em celebrações, lembrei-me agora de que se aproxima uma da qual eu gosto muito…

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Fotografia&Styling: Cristina Vaz
Texto: Rafaela Avidago
Receita: Filipa Antunes

Veja esta história aqui

Compal Clássico Cereja do Fundão

Depois da pera rocha, da laranja do Algarve e da maçã de Alcobaça, agora a Cereja do Fundão! A Compal transformou a cereja do Fundão num novo néctar de edição limitada e o resultado é o Compal Clássico Cereja do Fundão.

As melhores cerejas da Beira Interior estão agora disponíveis em forma de néctar à venda em pastelarias e supermercados em todo o país. Feito a partir de cereja congelada descaroçada, este novo sumo resulta de uma parceria entre a Compal e a Câmara Municipal do Fundão, num apoio deliberado a um produto local de excelência.

Aprofundar a relação entre entidades e produtos locais para valorizar o que Portugal tem de melhor, num declarado apoio aos produtos nacionais, é o principal objetivo da Compal e do Município do Fundão, inovando para que um produto sazonal esteja disponível a qualquer momento.

O novo Compal Clássico Cereja do Fundão preserva o aroma característico da cereja, com um sabor natural e uma doçura equilibrada, fazendo com que possamos apreciar a cereja do Fundão fora de época. Nas embalagens encontramos a imagem das cerejeiras em flor típicas da região da Beira Interior.

A cereja do Fundão distingue-se pelas características únicas, sendo consequência das condições climatéricas e dos solos em que é cultivada na Serra da Gardunha. Sendo um produto de qualidade, a Cereja do Fundão é utilizada de forma inovadora e surpreendente em cerca de 20 produtos, como por exemplo sabonetes, doces e geleias, bombons ou o pastel de cereja…e agora em sumo! Sim, porque a Cereja do Fundão também é para beber!

E nesta semana dos namorados a cereja é considerada como o fruto da sensualidade, devido ao vermelho intenso da sua cor e à suculência do seu sumo.

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A Fábrica de Santiago

Santiago de Alfama – Boutique Hotel, um pequeno paraíso na Rua de Santiago em Alfama, preserva a história encastrada em elegantes curvas do edifício, num traçado original reavaliado em riquíssimas descobertas arqueológicas durante a prolongada construção. Colunas medievais e uma escadaria Românica, numa carismática parceria entre o moderno e o clássico, fazem-se enquadrar numa decoração elegante, reflexo de passagens culturalmente enriquecedoras, viagens e descobertas da visionária fundadora deste bonito projecto, Heleen Uitenbroek.

Antigo palácio dos Castros do séc. XV, residência da Rainha D. Leonor, seria posteriormente ocupado por uma antiga fábrica de confecção de camisas masculinas que fez jus ao nome do restaurante, “Fábrica de Santiago”. Um espaço amplo que recebe à entrada uma esplanada e um café de rua num estilo elegantemente bairrista, com intenso aroma a café e uma montra visualmente cuidada e apetitosa. No interior um requintado Bar que nos transporta ao clássico Pub Inglês, faz-se prolongar a um luminoso e confortável átrio. Segue-se a sala principal num efusivo requinte ecléctico onde os 60 lugares reservados e intimistas, nos fazem envolver num conforto romântico e coerente.

É neste sedutor ambiente que a Fábrica de Santiago, juntamente com o Chef Carlos Robalo, resolveu criar uma ementa especialmente dedicada ao São Valentim. As escolhas ponderadas primam pela qualidade da matéria-prima adquirida directamente nos mercados vizinhos lisboetas. Cozinha de autor onde as influências tradicionalmente portuguesas se misturam subtilmente com aromas e experiências de outras paragens.

O menu é uma original viagem de sabores, uma emocionante fusão proposta pelo Chef. Preparados para um verdadeiro pas-de-deux?
À chegada um colorido aperitivo abre caminho para a estimulante e requintada entrada, “um trio de delícias, para comer da esquerda para a direita”, em três antípodas texturas num prolongado suspiro que aguarda por mais. O estímulo que se segue foi apelidado de “corar ao primeiro encontro” onde suspendemos emoções e partilhamos conclusões convergentes. É no lançamento da “seta do cupido” que integramos os sabores orientais e mediterrâneos num lançamento gerador da unidade no amor. Um aconchegante desfecho do último acto “o final – partilhar ou não partilhar” em atmosfera doce que encerra este enlace único e inesquecível. Um final feliz numa rua de Alfama onde o fado nos chega em voz distante, num sussurro imaginário em exímia harmonia.

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Love in Glass

Amor num frasco é um conceito que nunca me soube tão bem!
E é isso que a Love in Glass proporciona, uma forma simples e carinhosa de saborear uma sobremesa, onde mais lhe apetecer.
Dentro deste frasquinho mágico, tal lâmpada do Aladino, encontra-se o mais delicioso desejo que pode ser degustado, apenas com a ajuda da colher que o acompanha.
A partir daqui viajamos com os diversos sabores que a marca tem para oferecer. Que vão desde os tradicionais, como o Bolo Brigadeiro de Chocolate, aos especiais, como o Cheesecake de Nutreo (Oreo e Nutella), o Bolo Churros com Doce de Leite, a Tarte Ferrero ou Bueno… É só imaginar o sabor e… Puff… O seu pedido é concedido!
Sim, porque existem 27 sabores diferentes para experimentar, 13 deles presentes diariamente, no seu mais recente espaço localizado no piso térreo do CascaiShopping.
Para além de poder reutilizar os frasquinhos conforme a sua imaginação, são também, a mais doce lembrança que uma festa pode apresentar, com a possibilidade de customização tornam- se o presente ideal para qualquer ocasião.

E com a aproximação da data mais romântica do ano, juntaram a “raspadinha do amor” para surpreender ainda mais a sua cara-metade.

A saciar desejos desde Fevereiro de 2015, iniciaram o seu percurso com vendas através do facebook e feiras um pouco por todo o País, até que finalmente nos presentearem com uma loja física, onde nos podemos deslumbrar com o requinte das suas iguarias.
É caso para dizer que os olhos também comem!

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