Não vai precisar de muitas indicações para chegar ao Dote. Situa-se na R. Barata Salgueiro, perpendicular à Av. Da Liberdade, uma das ruas mais emblemáticas de Lisboa.

Não havia dúvidas de que tínhamos chegado. A esplanada coberta – elevada ao nível do restaurante – de sua estrutura em madeira escura. Podia ler-se cá fora a frase ‘O segredo está no molho’. Na verdade, eu já queria descobrir o ‘segredo’ desde que o Dote abriu.
Mal chegamos à porta, um empregado bastante simpático acolheu-nos, onde optei de imediato pela zona de não fumadores. Em seguida, fomos encaminhados para uma das mesas para dois. Quando me sentei confortavelmente, não perdi a oportunidade de vislumbrar a escolha acertada de toda a decoração desta cervejaria moderna.
O Dote possui um amplo espaço, pelo que permite usufruir de áreas diferentes, todas elas ligadas entre si. Para além da esplanada coberta e da zona para fumadores e não fumadores, existe também um espaço mais indicado para grupos, onde as mesas acomodam mais pessoas.

Não esquecer que o Dote tem o horário alargado das 12.00 às 2.00, por isso não tem desculpa porque não sabe onde ir comer às 23 horas!
Por fim, temos o bar, um longo balcão com bancos de pé alto, num modo mais intimista, para quem quer ir beber um copo e desfrutar de um petisco ou de uma refeição rápida e de qualidade.

O Sr. José Miguel – um dos sócios do Dote – fez-nos sentir em casa com tanta amabilidade. Sugeriu-nos especialidades da casa, das quais constavam claro, a Francesinha e o Bife 3 pimentas. As lascas de batata com maionese e os rissóis eram tão gulosos que não sobraram nenhuns para contar a história.
E eis o momento em que as mini Francesinhas chegam à mesa. Cortadas na diagonal – para quem é de bom alimento, pode sempre pedir a Francesinha normal – bem centradas no prato e com o molho a pedir para ser provado de imediato. Primeira garfada, segunda garfada – bem isto é mesmo bom! – sem nenhuma dificuldade no corte, a carne era macia e saborosa. O molho é divinal, a sua textura combina perfeitamente com o restante.
De seguida é nos servido o Bife 3 Pimentas, bastante conceituado, e que faz jus ao seu reconhecimento. O molho destaca-se, conseguindo perfeitamente sentir o sabor da pimenta, enquanto saboreio o bife tenrinho e muito saboroso.
Degustadas as várias iguarias, posso certamente dizer que ‘O segredo está MESMO no molho’, sem qualquer margem de dúvida.
Muito satisfeitos, parece que fomos almoçar a casa de amigos! Tal foi o à vontade com que todo o staff nos deixou. Foi um almoço muito bem passado, música ambiente com o volume adequado, calmo e fica na minha lista de restaurantes a regressar!

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Como em Itália! É esta a experiência que Stefania Raiola e Giuseppe Godono querem proporcionar no La Pasta Fresca. Assume-se como o primeiro pastificio genuinamente italiano em Lisboa, focado na produção artesanal de pasta fresca, cozinhada e servida como se estivéssemos em Itália!

Stefania e Giuseppe são os proprietários e mentores da ideia. Entusiastas da comida tradicional e de qualidade, estão a escrever uma deliciosa história de vida! Este casal italiano trocou 20 anos de experiência na área da engenharia pela paixão pela gastronomia, pelo amor à boa comida! Ela, escanção profissional e ele, Chef de cozinha, querem mostrar o que realmente se come em Itália.

Neste pastificio – termo italiano para lojas que fabricam e vendem pasta fresca – encontra-se a simplicidade nos ingredientes de elevada qualidade, a maioria importados de Itália. A pasta é totalmente produzida na cozinha do restaurante, para comer no local ou para levar para casa, pois o La Pasta Fresca tem também take-away, com possibilidade de personalização a pedido do cliente. Vende ainda produtos genuinamente italianos, como por exemplo molhos (Pesto), de produção artesanal de acordo com as receitas tradicionais, e vinhos italianos.

Esqueça as tão comuns pizzas, lasanhas ou esparguete à bolonhesa! O nome do restaurante é esclarecedor o suficiente para percebermos que a carta é dominada pela pasta fresca! A ementa é diversificada, apesar de a pasta ser o elemento principal, pode encontrar saladas, mozzarella importada de Benevento e beringelas à parmigiana. Para a carta de vinhos, Stefania escolheu produtores portugueses e italianos.

A nossa experiência italiana iniciou-se em tons laranja, com um colorido spritz, cocktail com Aperol e Proseco, uma Insalata Caprese, com queijo provola, e Carpaccio di Carne. Seguiu-se a Spaghetti alla Carbonara, típico prato de Roma com o também típico molho de ovo. Destaca-se o Ravioli di Zucca com Crema di Talegio (com recheio de abóbora e mostarda de frutos). Terminamos pelas mãos de Giuseppe que nos surpreendeu com a Torta Caprese, um bolo sem farinha, típico da ilha de Capri (Nápoles), acompanhada do incontornável Limoncello.

Com um ambiente confortável e acolhedor, o La Pasta Fresca é um delicioso pedaço de Itália em Lisboa, onde Stefania e Giuseppe são a energia e a vivacidade italianas!

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Um restaurante que é um bar ou um bar que é um restaurante? As duas coisas e ambas maravilhosas! Rio Maravilha é o gastrobar a descobrir o mais rapidamente possível!
Mas vamos por partes. Primeiro, as coordenadas: o Rio Maravilha fica no Lx Factory, num 4.º andar, naquela que foi em tempos a sala de convívio dos trabalhadores da antiga Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense. São 600 metros quadrados para descobrir e, atenção, devemos alertar que a vista sobre o Tejo, a ponte e o Cristo Rei pode impressionar os mais sensíveis! Sim, a vista é deslumbrante!

O bar: é daquelas pessoas que nunca sabe o que escolher e demora horas a decidir o que beber? Não se preocupe, o Chefe de Bar Fernão Gonçalves tem “o poder de adivinhar” o que os clientes preferem… a nós surpreendeu-nos com um gin fizz de framboesas, manjericão e espumante… uma mistura inesperada de sabores!

O restaurante: para almoçar, para jantar, para petiscar, mas sobretudo para partilhar. E esqueça as cartas tradicionais! Impressas em antigas fichas de picar o ponto dos funcionários da fábrica, não têm entradas nem pratos principais. O que vai encontrar é uma lista de deliciosas experiências gastronómicas que nos chegam pelas mãos do Chef Diogo Noronha que, hábil e subtilmente, mistura sabores e ingredientes de Portugal e do Brasil em harmonia perfeita. Os nossos sentidos começaram a despertar com Ovo BT, creme de queijo, panceta ibérica, marmelada e farofa de parmesão, a que se seguiu Roulade de cavala, puré de cenoura assada e molho piccata. Continuámos a ser surpreendidas com Gambas na brasa, crocante e sagu de frango, mas o que nos fez mesmo “revirar os olhos de prazer” foi a Açorda de sapateira! Para finalizar, pelas mãos do Chef pasteleiro Clayton Ferreira, a surpreendente sobremesa Chocolate 70%, alfarroba, sorbet de cacau e chá verde. Ainda de referir que os pratos podem ser acompanhados com cocktails e que a carta de vinhos privilegia vinhos portugueses de pequenos produtores.

O espaço: a narrativa do Rio Maravilha não é óbvia. É uma surpreendente mistura de elementos, que apelam aos nossos sentidos e conquistam a nossa atenção. Um espaço industrial, com obras de arte contemporânea, projeções vídeo, música, elementos a aludir ao Rio de Janeiro, como os tons de azul e amarelo ou o padrão florido das cadeiras da sala de jantar, totalmente envidraçada, com a tal vista deslumbrante! É um espaço versátil, com ambiente descontraído e informal, ideal para convívio, seja para um almoço, ou para bebida ou petisco de final de tarde, ou para jantar, ou para o que lhe apetecer!

Acima de tudo, o Rio Maravilha tem boa energia e é um espaço onde nos sentimos bem. E não podemos deixar de destacar a atenção do Chef Diogo Noronha e o serviço cuidado da equipa de sala, numa constante e perfeita sincronização. Por tudo isto, chega-se facilmente à conclusão que o Rio Maravilha pode ser altamente viciante… pela comida, pelos cocktails, pelo espaço, pela vista…a repetir sem hesitar!

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